tag:blogger.com,1999:blog-86336937740510201992024-03-05T19:45:50.001-08:00Inovação e CriatividadeMétodos estruturados para inovação tecnológica e desenvolvimento de novos produtos e serviçosSylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-36456185331420554402012-04-06T17:58:00.000-07:002012-04-06T18:37:44.042-07:00TRIZ e a Engenharia da Criatividade<div data-mce-style="text-align: right;" style="text-align: right;">
Tradução e adaptação:<br />
Eng. Prof. S. S. Santos, <a data-mce-href="sylvioss@gmail.com" href="http://newtriz.wordpress.com/wp-admin/sylvioss@gmail.com" target="_blank">sylvioss@gmail.com<br /> </a>Copyright: <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Engineering-Creativity-Introduction-Methodology-Inventive/dp/0849322553/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1306591439&sr=8-1" href="http://www.amazon.com/Engineering-Creativity-Introduction-Methodology-Inventive/dp/0849322553/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1306591439&sr=8-1" target="_blank">Dr. Semyon Savransky</a><br />
<a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/Tech1Rev.htm" href="http://www.trizexperts.net/Tech1Rev.htm" target="_blank">www.trizexperts.net/Tech1Rev.htm</a><br />
<br />
<div style="text-align: left;">
Nota: Esta tradução contou com a gentil autorização do Dr. Semyon Savansky, autor de um dos principais livros sobre TRIZ, Engineering of Creativity, da CRC Press, USA.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<a class="coverLook cboxelement" href="http://covers.openlibrary.org/w/id/1595975-L.jpg" title="Pull up a bigger book cover"><img alt="Cover of: Engineering of Creativity by Semyon D. Savransky" class="cover" height="200" src="http://covers.openlibrary.org/w/id/1595975-M.jpg" width="126" /></a></div>
</div>
A metodologia sistemática para resolução de problemas criativos conhecida como <strong>TRIZ</strong> (do acrônimo russo <strong><em>T</em></strong><em>eoriya</em><em> </em><strong><em>R</em></strong><em>esheniya</em><em> </em><strong><em>I</em></strong><em>zobretatelskikh</em><em> </em><strong><em>Z</em></strong><em>adatch</em> ), Teoria Para Resolução de Problemas Criativos, foi desenvolvida na antiga União Soviética nos anos 50 por <strong>Genrich Saulovich Altshuller</strong> e seus colegas. Hoje este método está em uso na Rússia, onde continua a evoluir. Está começando a ser ensinado e comercializado nos Estados Unidos e na Europa. Nós discutiremos aqui o desenvolvimento de TRIZ e forneceremos uma visão geral abreviada do processo envolvido em conceber uma solução criativa para um problema, usando os métodos fornecidos por TRIZ.<br />
<br />
<strong>Por que é necessária uma aproximação sistemática para invenção?</strong><br />
<br />
De modo significativo, a história é dominada pelo progresso da invenção, desde a descoberta pré-histórica da roda ao trabalho de Thomas Edison e James Bardeen em nossa própria era. Diferentes inventores elaboraram suas próprias aproximações à arte e à ciência da invenção, e estas aproximações conduziram a muitos estudos relativos ao chamado“processo criativo”.<br />
Quando descobertas importantes como a luz elétrica e o transistor alteraram profundamente nossa sociedade, poucos mas inumeráveis avanços foram igualmente necessários para manter o ritmo da evolução tecnológica. Embora tenha ocorrido mais recentemente uma ampliação e complexidade crescentes da base de conhecimentos da sociedade, tornou-se impossível para inventores, grandes ou pequenos, prosseguir inteiramente de modo vago para criar algo novo com base nos avanços que ocorrem atualmente em muitos campos diferentes. Assim, as invenções relevantes em um campo não podem ser conhecidas por especialistas em outras áreas de conhecimento, resultando no dispêndio de muito esforço em reinventar uma solução já existente. Há cinquenta anos atrás, Genrich Altshuller começou uma busca para superar este obstáculo, formulando uma aproximação metódica para criar invenções, e para fornecer uma lista de métodos conhecidos para resolver problemas, os quais poderiam ter relevância em muitos campos diferentes.<br />
Altshuller examinou um grande número patentes, procurando encontrar indicações de invenções verdadeiramente criativas. Encontrou, para sua surpresa, que os mesmos problemas tinham sido resolvidos frequentemente em vários campos técnicos, usando apenas alguns dentre aproximadamente quarenta princípios inventivos fundamentais. Em conseqüência, ele e seus colegas elaboraram uma nova classificação destas patentes, sem consideração quanto à sua base na indústria. Removendo o campo a que pertencia o assunto, Altshuller pode assim explicar o processo da resolução de problemas. Para isto, categorizou as soluções das patentes em cinco níveis:<br />
<br />
<strong>Problemas rotineiros de projeto do nível 1</strong><br />
<br />
<strong>Podem ser resolvidos por métodos conhecidos dentro da especialidade ou interiormente dentro de uma empresa.</strong> (Aproximadamente <strong>32% </strong>das soluções ocorreram neste nível.)<br />
<br />
Exemplo: A habilidade de se mudar o tamanho de nadadeiras tornadas mais pesadas para mergulhadores, adaptáveis aos pés de diferentes tamanhos de quem as utiliza, ajustando seu comprimento. (É curioso que este desenvolvimento ocorreu somente nos anos 60, uns 70 anos após a invenção de sapatas dos mergulhadores; isto é, durante 70 anos todos os mergulhadores usaram nadadeiras incômodas do mesmo tamanho).<br />
<br />
<strong>Correções menores do nível 2<em></em></strong><br />
<strong>Correspondem a aproximadamente 45% em um sistema existente, pelos métodos conhecidos dentro da indústria.</strong><br />
<br />
Exemplos:<br />
(a) As batatas podem apodrecer em conseqüência das bactérias naturalmente existentes em sua superfície. O aquecimento na água em ebulição mata as bactérias, mas demasiado calor cozinhará o interior das batatas. As batatas podem ser expostas por um curto período de tempo (5 segundos) a uma chama 700°C. Isto mata as bactérias de superfície sem afetar o interior das batatas.<br />
(b) Soldar dois metais diferentes juntos (como o cobre e o alumínio) pode representar um desafio. Uma técnica útil é usar um espaçador feito de um metal que possa ser soldado a ambos os metais incompatíveis.<br />
<br />
<strong>Melhorias fundamentais do nível 3<em></em></strong><br />
<strong>Cerca de<em> </em></strong><strong>18% correspondem a um sistema existente em que se resolvem contradições, pelos métodos conhecidos fora da indústria.</strong><br />
<br />
Exemplos:<br />
(a) A alimentação do gado consiste nos vários tipos de espécies e cortes de capim que foram misturados com um equipamento especial. Produzir a mistura da capim e grama apropriada, semeando antecipadamente os vários tipos existentes rende mais do que em uma colheita que seria difícil de combinar posteriormente. Mas como um tipo de capim pode crescer sobre outro, suprimindo-o, os diversos tipos de capim podem ser semeados em tiras paralelas e estreitas, colocando-se a semente em tiras longas de papel degradável, que é coberto por terra e adubo. O capim nascerá alinhado segundo a direção das tiras de papel, já que as sementes foram antes coladas nelas.<br />
Aliás, fica aí uma sugestão para comercialização de sementes por metragem, e não por peso ou espécie em saquinhos, como habitualmente se faz.<br />
Os tipos diversos de capim ou grama nascerão segundo a direção das tiras de papel degradável, e podem começar a serem misturados no escaninho de recepção da segadeira.<br />
(b) Os métodos de uso geral para mover sais derretidos, químico-ativos, exigem o uso de dispositivos caros. Um método mais econômico usa uma mistura ar-carburante que seja bombeada na parte inferior da solução de ebulição, dando surgimento a bolhas. Enquanto as bolhas se levantam, movem os sais para a parte superior. Desde que as bolhas se queimem igualmente, os sais derretidos não irão se solidificar.<br />
(c) Um elemento eletromecânico de relé resiste e dura um número finito de ciclos do interruptor. Substituir um relé eletromecânico por um relé a semicondutor aumenta a duração de seu número de ciclos e diminui o tempo de acionamento e o peso do dispositivo.<br />
<br />
<strong>Melhorias de nível 4</strong><br />
<br />
<strong>Novas gerações de técnicos ou cientistas (4%) que usam conhecimentos tecnológicos novos ou princípios científicos inovadores para executar as funções preliminares do sistema.</strong><br />
<br />
Exemplos: Microscópio, motor a vapor, fotocopiadoras, microscópio atômico de alta-resolução.<br />
<br />
<strong>Descobertas de nível 5</strong><br />
<br />
<strong>Consistem</strong><strong> da abertura de novos caminhos (menos de 1%) através de invenções científicas raras, essencialmente com a criação de um novo sistema.</strong><br />
<br />
Exemplos: Descoberta dos raios X, penicilina, ADN, laser, supercondutores, etc.<br />
A partir de cada nível de êxito, o conhecimento exigido do inventor, bem como o lucro em potencial da invenção aumentam. São derrubadas assim as barreiras psicológicas que podem impedir o reconhecimento de uma aproximação diferente a uma solução do problema, uma solução que se encontra na parte externa de sua própria experiência direta. Assim, Altshuller procurou uma metodologia que, superando estas barreiras psicológicas, ajudasse em criar soluções de mais alto nível. Nesta aproximação, ele e seus colegas de trabalho não tentaram reproduzir o processo de pensamento dos inventores originais, mas sintetizar uma metodologia que, se seguida, poderia guiar um inventor em potencial aos mesmos tipos de soluções. Quando consideramos os métodos comuns de um projeto de <a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/triz_vs_engtheories.htm" href="http://www.trizexperts.net/triz_vs_engtheories.htm" target="_blank">engenharia</a> [3], por sua natureza mesma, as soluções a que chegamos são baseadas na aplicação de princípios estabelecidos a produtos novos, e se relacionam geralmente com os níveis 1 e 2.<br />
TRIZ, em contraste, está relacionado com as aproximações conceituais, e oferece aos especialistas a oportunidade de resolver problemas significativos e até descobertas nos níveis 4.<br />
Descobertas no nível 5 permanecem fora do alcance de TRIZ, mas muitos na Rússia estão tentando estender as ideias de TRIZ a este domínio.<br />
<br />
<strong>Princípios da TRIZ</strong><br />
<br />
O método de Altshuller é baseado em três princípios principais:<br />
<br />
<strong>(a) </strong><strong>A definição de contradições técnicas e físicas</strong><strong></strong><br />
<strong>(b) </strong><strong>A evolução dos sistemas</strong><strong></strong><br />
<strong>(c) </strong><strong>O sistema ideal e a solução ideal.</strong><br />
<br />
O conceito básico de TRIZ é a definição de uma <strong>contradição</strong>. Uma contradição levanta-se mutuamente - das demandas exclusivas que podem estar presentes no mesmo sistema. A melhoria de um dos parâmetros de sistema conduzirá então à deterioração de outro. Para resolver a contradição é importante determinar as contradições físicas que são a raiz escondida do problema técnico. Como um exemplo, se a área de asa de um avião for grande, o avião poderá decolar facilmente, mas estará sujeito a um arrasto elevado em velocidades supersonicas. Uma solução apropriada reduziria as dimensões da área das asas a um nível que acomodaria ambas as demandas, embora de modo imperfeito. TRIZ rejeita tais acordos e indica de pronto o problema: as asas devem ser grandes, e devem ser pequenas. Entretanto, o avião precisa das grandes asas e das asas pequenas em horas diferentes. Assim, o avião pode decolar facilmente e voar com baixo arrasto usando asas retráteis.<br />
Altshuller reconheceu que a <strong>evolução de</strong> todo o sistema técnico tem a forma de uma curva de sino, característica quando a taxa de produção da patente é traçada em função do tempo. A tecnologia segue um ciclo de vida de nascimento, crescimento, maturidade, e declínio:<br />
<strong><em>Estágio 0</em></strong><strong>.</strong> Os cientistas ou os tecnólogos fazem uma descoberta (que corresponde aos níveis da solução 4-5) e, frequentemente, não reconhecem suas aplicações.<br />
<em>Como exemplo podemos citar o caso da descoberta da penicilina por Alexander Fleming que, "em 1928, que observou que o mofo produzia algo venenoso para muitas bactérias sem causar dano aos seres humanos. Ele denominou a nova substância de penicilina e publicou seus resultados em 1929 em uma publicação científica de renome. Em 1938, Ernest Chain leu o artigo de Fleming e se interessou pela penicilina. Em 1939, ele obteve uma bolsa da Fundação Rockfeller para o desenvolvimento do novo medicamento, que se tornou o início da indústria de antibióticos" (Obs: <a data-mce-href="http://www.amazon.com/gp/product/1420062735/ref=s9_simh_gw_p14_d0_i1?pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_s=center-2&pf_rd_r=0Z7MDKMHQH8APM0R3YK4&pf_rd_t=101&pf_rd_p=470938631&pf_rd_i=507846" href="http://www.amazon.com/gp/product/1420062735/ref=s9_simh_gw_p14_d0_i1?pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_s=center-2&pf_rd_r=0Z7MDKMHQH8APM0R3YK4&pf_rd_t=101&pf_rd_p=470938631&pf_rd_i=507846" target="_blank">Cf. Domb & Rantannen, Simplified TRIZ</a>, pg. 2)</em><br />
<br />
<strong><em>Estágio 1.</em></strong> Um sistema não existe ainda, mas o material importante para seu aparecimento está sendo desenvolvido.<br />
<strong><em>Estágio 2.</em></strong> Um sistema novo surge em conseqüência da invenção do nível 3-4, mas o desenvolvimento é lento.<br />
E<strong><em>stágio3. </em></strong>A sociedade reconhece o valor do novo sistema e o desenvolvimento torna-se rápido, com muitas patentes emitidas.<br />
<strong><em>Estágio 4.</em></strong> O sistema torna-se maduro, e seu desenvolvimento, continuado pelos que nele se especializaram, satura-se em algum nível.<br />
<strong><em>Estágio 5. </em></strong>Neste estágio, os recursos para o conceito de sistema original são esgotados, a oportunidade de melhorar o sistema original desaparece, e as variantes da taxa de produção da patente tendem para zero.<br />
<strong><em>Estágio 6.</em></strong> A geração seguinte do sistema emerge para substituir o sistema original.<br />
<strong><em>Estágio 7.</em></strong> Alguma operação limitada do sistema original pode coexistir com o novo sistema.<br />
<br />
Exemplo: A evolução MOTOR A COMBUSTÃO INTERNA do AUTOMÓVEL (Exemplo de Craig Stephan)<br />
<strong>Estágio 0</strong>. Carnot, Watt e outros desenvolvem a compreensão científica da termodinâmica.<br />
<strong>Estágio 1</strong>. Primeiros motores a combustão interna são desenvolvidos.<br />
<strong>Estágio 2</strong>. Primeiras construções de automóveis completos: muito caros, “um de um único tipo”, construídos usando técnicas herdadas do conceito de construção de carruagens.<br />
<strong>Estágio 3</strong>. Ford desenvolve o conceito de linha de produção e alta especialização para produção em massa de automóveis, colocando-os dentro do alcance de qualquer pessoa. Isto produz uma onda de desenvolvimento, acirrando a competição entre os fabricantes em um mercado em constante expansão.<br />
<strong>Estágios 4-5</strong>. Os automóveis nos anos 50 já incorporavam pelo menos formas primitivas da maioria dos dispositivos de hoje acionados eletronicamente (transmissões automáticas, direção de “power stearing”/freios assistidos, injeção de combustível, etc.), mas a ausência de controles eletrônicos limitava sua eficácia em muitos casos.<br />
<strong>Estágio 6</strong>. Os controles eletrônicos são característicos deste estágio. São acoplados ao amadurecimento dos motores de combustão interna (*), que já anos 80 permitem alterações espetaculares na dirigibilidade e nas emissões.<br />
<strong>Estágio 7</strong>. O que substituirá finalmente o automóvel com motores de combustão interna? Quando os veículos elétricos, a bateria ou a célula a combustível estiverem suficientemente maduros, ocuparão o espaço das tecnologias anteriores. Os que existem hoje, exceto para o Toyota Prius e, talvez, o Volt da GM, do ponto de vista da viabilidade comercial, estão ainda nos estágios 1 ou 2, esperando as invenções dos níveis 3-4 que farão avançar seu desempenho a onde poderão competir com os MCI, Motores de Combustão Interna.<br />
Se e quando estas invenções estiverem sendo feitas, os veículos elétricos poderão coexistir com os veículos a combustão interna, cada um dominando o mercado em que são os mais fortes. Assim, no estágio 7 poderemos considerar, por exemplo, os veículos elétricos ou trens acionados por levitação magnética ou por células a combustível, para viajantes adquirentes de bilhete mensal, ou os veículos com motores a combustão tradicionais já usados na condução urbana, juntamente com seus congêneres elétricos e híbridos.<br />
(*) Saliente-se que motor a combustão interna é apenas um de muitos subsistemas que compõem o sistema “automóvel”.<br />
<br />
<strong>Características de mudanças em um sistema tecnológico de uma maneira previsível e de como evolui e amadurece com o tempo</strong><br />
<br />
Genrich Altshuller e Boris Zlotin categorizaram esta evolução nas seguintes regras que descrevem mudanças em aspectos diferentes de um sistema tecnológico enquanto amadurece:<br />
<ol start="1">
<li>Os subsistemas são desenvolvidos originalmente de forma espasmódica, tendo por resultado contradições. Os subsistemas primitivos com ciclos de vida diferentes retêm a evolução do sistema total.</li>
<li>O sistema torna-se mais dinâmico e verificável.</li>
<li>Os fluxos da energia/informação dentro do sistema são aperfeiçoados.</li>
<li>O sistema no início aumenta em complexidade, a seguir torna-se mais simples em conseqüência da integração.</li>
<li>Os conjuntos são feitos originalmente de peças não coordenadas, seguidos pelos projetos integrados, culminados pelas peças cujas características são mutáveis de acordo com a demanda.</li>
<li>Uma transição é feita dos objetos macro do sistema aos objetos micro, com a finalidade de melhorar mais o desempenho e o controle.</li>
<li>A participação humana diminui com a automatização crescente.</li>
<li>Todo sistema transforma-se em um subsistema de um sistema mais geral que seja mais próximo do sistema ideal.</li>
</ol>
Estas regras podem ser usadas para desenvolver patentes para a tecnologia futura antes dos concorrentes, assim como para proteger o inventor do erro comum de centrar-se sobre a alteração do subsistema errado. Como um exemplo do uso destas regras, Altshuller previu corretamente o futuro da fabricação do vidro liso. O processo era naquele tempo passar o vidro quente através de uma série de rolos. O vidro tendia a ceder entre os rolos, tendo por resultado ondulações no produto final. Usando a regra 5, Altshuller previu que o tamanho dos rolos diminuiria tanto quanto possível - para baixo de uma escala atômica em tamanho, prevendo o processo de flutuação do vidro introduzido diversos anos mais tarde, em que é dada forma à folha de vidro fazendo o mesmo flutuar em banho de estanho derretido.<br />
Enquanto um sistema evolui, deve tornar-se cada vez mais quase perfeito, de modo que sua habilidade de satisfazer as necessidades do ser humano venha aumentar, ao mesmo tempo em que seu custo deverá diminuir.<br />
<br />
<strong>O sistema ideal</strong>, de acordo com o método TRIZ, é um sistema inexistente com as todas suas funções que supostamente ainda sejam executáveis.<br />
Este sistema ideal, análogo à definição de limite de uma função na matemática, é impossível de se realizar na prática. Não obstante, os sistemas reais se aproximam do sistema ideal, aumentando suas funções benéficas e eliminando fatores prejudiciais.<br />
Um exemplo que se aproxima rapidamente deste ideal é o do computador moderno, que executa as funções de aparelho de televisão, telefone, FAX, centro de música, etc. e que tem um peso e preço milhares de vezes inferior do que os computadores originais de algumas décadas atrás, como aqueles que prevaleciam antes do surgimento da microinformática. Um outro exemplo sugestivo é aquele de uma tela de projeção ideal, cuja evolução é, naturalmente, uma parede.<br />
<br />
<strong>Como TRIZ pode ajudar em um processo de invenção?</strong><br />
<br />
TRIZ afirma que, se as condições de um problema que exige uma solução criativa não contradizem as leis de natureza, dever-se-á chegar não somente a uma <strong>solução ideal </strong>mas igualmente a muitas outras “boas soluções”. A metodologia oferece diversas ferramentas para encontrar estas boas soluções. Um delas é um algoritmo detalhado para resolver problemas, que no formulário simplificado inclui as seguintes etapas (<a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" target="_blank">Veja exemplo na fabricação de dinheiro</a>):<br />
<ol start="1">
<li><strong>Selecione um problema técnico</strong></li>
</ol>
Geralmente um sistema tem mais de um problema a ele associado e, frequentemente, a formulação do maior problema está incorreta. TRIZ ajuda o inventor a definir a contradição técnica principal que quer eliminar. Uma contradição técnica representa o conflito entre duas porções de um sistema. Por exemplo, empreender uma ação A produz o efeito desejado, mas igualmente conduz à degradação da propriedade B. Neste caso, A e B se encontram na intercessão de dois eixos da <a data-mce-href="http://triz40.com/" href="http://triz40.com/" target="_blank">Matriz de Contradições</a>. A efetivação da escolha da contradição técnica marca a transição de uma situação do problema para o início de sua solução. Aproximadamente em 60-70% do tempo, se uma contradição técnica é contida na matriz de contradição, o inventor pode ir imediatamente para o item (4) e usar o <a data-mce-href="http://www.realinnovation.com/content/c080428a.asp" href="http://www.realinnovation.com/content/c080428a.asp" target="_blank">Princípio Inventivo</a> correspondente.<br />
<ol start="2">
<li><strong>Formule uma contradição física</strong></li>
</ol>
O inventor deve substituir a contradição técnica pela contradição física da seguinte maneira: um elemento dado deve ter a propriedade A para executar uma função necessária, e deve ter a propriedade “anti-A” para satisfazer outras condições do problema. Uma contradição do exame resulta das exigências incompatíveis na condição física do mesmo elemento. A formulação bem sucedida de uma contradição física mostra geralmente o núcleo do problema. Intensificar a contradição leva frequentemente à solução direta do problema, visto que o inventor poderá usar a lista de efeitos na etapa (4).<br />
<ol start="3">
<li><strong>Formule uma solução ideal</strong></li>
</ol>
Nesta etapa o inventor deve decidir como aumentar os fatores benéficos e eliminar fatores prejudiciais. A comparação do resultado com a solução ideal demonstra se o inventor se aproximava diretamente ou não da escolha da contradição técnica principal. A solução ideal trabalha como um objetivo em etapas (4-6).<br />
<ol start="4">
<li><strong>Encontre os recursos para a solução, empregue as capacidades de TRIZ.<br /> </strong>Nesta etapa o inventor deve usar a base de conhecimento e os instrumentos de TRIZ (veja abaixo)</li>
<li><strong>Determine a “força” das soluções e escolha a melhor</strong>.<br /> Aqui TRIZ recomenda a comparação de suas soluções com a solução e a avaliação ideal dos resultados, por meio de uma análise tipo custo-benefício. Neste momento, a solução do problema é realizada. Geralmente, a solução se situa ao nível 2-3 se uma contradição técnica foi resolvida, e em 3-4 se contradição física foi resolvida. As duas etapas seguintes são usadas para prever no futuro o desenvolvimento do sistema e para melhorar o processo próprio de TRIZ.</li>
<li><strong>Preveja o desenvolvimento do sistema considerado dentro do problema.<br /> </strong>Nesta etapa o inventor deve usar as leis de TRIZ da evolução de sistemas técnicos e de técnicas de previsão. Esta etapa permite que sejam considerados problemas futuros em potencial presentes no sistema, em seus subsistemas e no super-sistema (o sistema maior em que o sistema considerou é ele mesmo um subsistema), e escolher métodos possíveis para sua solução. Geralmente, esta etapa conduz ao trabalho futuro para melhorar o sistema e para aumentar a posição de competitividade do inventor. TRIZ oferece um método de pensamento novo, no qual o problema é considerado como um “sistema de sistemas”.</li>
<li><strong><strong>Analise o processo da solução a fim impedir problemas similares<br /> </strong></strong>Esta etapa permite que o inventor melhore o próprio algoritmo. Há diversas versões do algoritmo em sua primeira utilização que compreende 5 etapas, podendo chegar à sua formulação atual com aproximadamente 100 etapas.</li>
</ol>
Além dos <a data-mce-href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2finventiveprincipes.htm" href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2finventiveprincipes.htm">princípios</a>, TRIZ oferece muitos outros instrumentos para ajudar o inventor a prosseguir com as etapas esboçadas acima: técnicas, soluções padrão, <a data-mce-href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fsufield.htm" href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fsufield.htm">análise substância/portadora (ou a análise substrato/campo em outras traduções)</a>, uma lista de efeitos físicos, químicos, geométricos e biológicos, e de mais efeitos [4]. Cerca de 80% dos problemas inventivos são passíveis de resolução através de ferramentas de simples utilização em TRIZ. Algumas vezes é necessário usar o algoritmo completo, que se denomina <a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" target="_blank">ARIZ</a>, o que é feito somente para problemas muito difíceis. Hoje, muitas destas ferramentas são construídas em <a data-mce-href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fPishitePis%27ma.htm" href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fPishitePis%27ma.htm">software</a> disponível no comércio, que pode ser usado eficazmente somente depois um treinamento sério de TRIZ.<br />
TRIZ continua a ser submetido intensamente a novos desenvolvimentos, com diversos grupos acadêmicos oriundos da antiga União Soviética e na Rússia de hoje voltados para o assunto. Uma revista dedicada exclusivamente ao método TRIZ é publicada hoje na Russia. Os exemplos deste trabalho incluem o desenvolvimento continuado de algoritmos, adições às lista de efeitos físicos, químicos e biológicos, buscas para que os métodos novos superem barreiras psicológicas, a adaptação de TRIZ para os vários estudantes cujo nível educacional varia do de escolas primárias ao de faculdades (nos últimos cursos diferentes de TRIZ de 40 a 240 horas de duração tem estado disponíveis) e, atualmente, já podemos encontrar no mercado a publicação de uns 50 livros sobre TRIZ. Sua popularidade está crescendo rapidamente nos USA, na Europa, no Japão e em outros países. Atualmente, TRIZ já é ensinado há algum tempo em dezenas de escolas na antiga União Soviética, mas apenas está começando a tornar-se um objeto tratado em cursos academicos nos USA e na Europa. A base teórica de TRIZ está sendo ampliada para fornecer também soluções eficazes a problemas criativos em áreas não técnicas, como a análise funcional de custos, estratégias de marketing, propaganda, serviços, etc.<br />
<br />
<strong><em>Referências:</em></strong><br />
<br />
1]. <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" target="_blank">G. S. Altshuller. </a><em><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" target="_blank">Creativity as an Exact Science: The Theory of the Solution of Inventive Problems</a>.</em> (Translated from the Russian by Anthony Williams.) New York: Gordon and Breach, 1984. Um desenvolvimento teórico do método com muitos exemplos, embora já um pouco ultrapassado.<br />
[2]. <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" target="_blank">H. Altov. </a><em><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" target="_blank">And Suddenly the Inventor Appeared</a>. </em>(Traduzido e adaptado do Russo por Lev Shulyak.) Worcester, MA: Technical Innovation Center, 1994. Este livro, traduzido por Altshuller sob pseudônimo, é destinado a estudantes de curso secundário e, embora seja rigoroso em seus desenvolvimentos, fornece uma base de entretenimento de como TRIZ pode ser aplicado a uma diversidade de problemas.<br />
[3]. <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" target="_blank">G. Pahl, and W. Beitz, </a><em><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" target="_blank">Engineering Design</a>.</em> Berlin: Springer - Verlag, 3-rd edition, 1995. Abordagem sistemática desenvolvida na Alamanha de todo oprocesso de design, desde esclarecimento das tarefas envolvidas até se chegar ao detalhamento do projeto.<br />
[4]. Semyon D. Savransky, <a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/PR_SDS_Book.htm" href="http://www.trizexperts.net/PR_SDS_Book.htm"><em>Engineering of Creativity</em></a><em> </em>CRC Press, 2000.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-62641422298767471882012-04-06T17:53:00.001-07:002012-04-06T17:59:07.935-07:00O que é Inovação SistemáticaInovação Sistemática<br />
<br />
A Inovação Sistemática é um dos aspectos mais importantes decorrentes das aplicações para desenvolvimento de novos produtos que se valem de TRIZ - Teoria Para Solução de Problemas Criativos - mas ela também diz respeito a numerosas outras metodologias capazes de despertar a criatividade nos indivíduos, como Brain Storming, Pensamento Colateral, Mapas Mentais e outras metodologias destinadas a estimular a criatividade.<br />
TRIZ pode ser considerada uma das poucas metodologias que se valem do método científico para o desenvolvimento de novos produtos.<br />
Trata-se de um método originário da antiga União Soviética, que tem recebido atualmente muitos aportes e melhorias no sentido de tornar esta metodologia mais eficiente e produtiva.<br />
As heurísticas de TRIZ e seus instrumentos baseiam-se, em grande parte, na seleção e no estudo de patentes de alto nível. Suas fontes de conhecimento técnico são:<br />
<ul>
<li>Heurísticas básicas utilizadas na solução de problemas técnicos;</li>
<li>A compreensão de tendências de evolução dos sistemas técnicos e processos tecnológicos;</li>
<li>Informações sobre novos efeitos técnicos e científicos e fenômenos a eles associados.</li>
</ul>
Estes conhecimentos podem ser obtidos em quatro fontes de informações técnicas, ordenadas por sua exequibilidade, e que são:<br />
<ul>
<li>Enciclopédias, handbooks e livros técnicos sobre os assuntos pesquisados;</li>
<li>Monografias, teses e revisões;</li>
<li>Patentes;</li>
<li>Publicações científicas e relatórios técnicos.</li>
</ul>
O livro <em>Engineering of Creativity</em>, de Semyon Savransky (<a data-mce-href="http://www.crcpress.com/" href="http://www.crcpress.com/">http://www.crcpress.com/</a>), detalha, na página 146, o caminho utilizado pelo criador de TRIZ, Genrich Altschuller, para o exame de um grande número de patentes existentes no mundo, dentre aproximadamente 20 milhões, por meio de cujo estudo pode-se extrair alguns princípios destinados a fundamentar a teoria.<br />
O exame destas patentes levou Altschuller a considerar cinco níveis de inventividade, tendo sido criado um formulario padrão para seu estudo.<br />
Os detalhes deste trabalho podem ser conhecidos através do livro citado.<br />
Para informações detalhadas sobre várias metodologias envolvendo TRIZ, recomendamos o site do TRIZ Journal.<br />
Este interessante jornal, editado por Hellen Domb e colaboradores, havia sido retirado ao ar, mas voltou em <a data-mce-href="http://www.triz-journal.com/" href="http://www.triz-journal.com/">http://www.triz-journal.com/</a><br />
Os artigos e notícias são antigos, anteriores à saída do jornal na Internet ocorrida no ano passado, mas todas as suas adições até então foram republicadas.<br />
Uma boa notícia para os apreciadores e estudiosos de TRIZ.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-28205269672373569752011-12-19T04:15:00.000-08:002011-12-19T06:07:51.995-08:00Uma Aula de Criatividade com o PsykoPaint BetaNem sempre de conceitos estruturados nós vivemos. Arte e criatividade são irmãs, e nada melhor do que um exemplo.<br />
É o que ocorre com Altshuller, autor do Método TRIZ e que, entre seus renomados títulos publicados sobre Inovação de Criatividade, também escreveu sobre ficção científica, com base na premissa de que assim o fazendo, estaria estimulando seus leitores a exercitar habilidades insuspeitadas, vencendo as barreiras da inércia psicológica.<br />
Algo parecido estamos sugerindo a nossos leitores, mediante acesso a um dos mais interessantes sites na Internet voltados para criatividade, usando os recursos do HTML 5.<br />
Para um exercício em criatividade, visite o site <a href="http://www.psykopaint.com/">http://www.psykopaint.com/</a> e comprove por si mesmo o que estamos afirmando!Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-37011736618673261452011-10-03T14:01:00.001-07:002011-10-03T14:01:58.416-07:00MOLOK - Fabricante de recipientes semi-enterrados: uma inovação que utiliza os recursos de TRIZ em uma tecnologia patenteada<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"></span><br />
Da Finlândia nos vem o exemplo de uma das tecnologias mais interessantes desenvolvidas para coleta, seleção e descarte de lixo da atualidade. Desenvolvidos há cerca de 20 anos por Veikko Sally, tanto para grandes centros urbanos como para vilas e locais isolados, os recipientes de coleta de lixo da Molok constituem-se em um notável exemplo de utilização da metodologia TRIZ. Os recipientes, cuja característica é serem fixos no local onde são instalados para coleta de lixo, podem ir de 300 litros de capacidade a 5 m3., ficando soterrados em cerca de 3/4 de sua altura.<br />
Ocupam em geral um volume para depósito de lixo muito maior do que aparenta sua superfície visível.<br />
Citado por <a data-mce-href="http://www.amazon.com/gp/product/1420062735/ref=pd_lpo_k2_dp_sr_1?pf_rd_p=1278548962&pf_rd_s=lpo-top-stripe-1&pf_rd_t=201&pf_rd_i=1574443232&pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_r=0QAP55WXPR03W8MCZXWX" href="http://www.amazon.com/gp/product/1420062735/ref=pd_lpo_k2_dp_sr_1?pf_rd_p=1278548962&pf_rd_s=lpo-top-stripe-1&pf_rd_t=201&pf_rd_i=1574443232&pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_r=0QAP55WXPR03W8MCZXWX" target="_blank">K. Rantanem e Ellen Domb em seu livro, Simplified Triz, 2nd. Edition</a>, os sistemas utilizam um princípio muito simples: o container é vertical, parcialmente submerso no solo - de suas partes, apenas 40% ficam visíveis. O próprio peso do lixo é usado para comprimi-lo. Faz uso portanto de um recurso local de custo zero, próximo do ideal, a ação da gravidade.<br />
O projeto inovador e de grande ingenuidade foi patenteado, e traz mais benefícios para seus usuários do que os sistemas tradicionais: higiene, eliminação do mau cheiro, compactação natural do lixo armazenado, pesagem do lixo durante sua retirada e transporte mecânico automatizado, além de economizar espaço.<br />
Dentre os pricípios da TRIZ utilizados aqui, temos os seguintes:<br />
<ul><li><strong>Contradição</strong>: Um recipiente para lixo deve ser ao mesmo grande e pequeno. O sistema Molok satisfaz a ambas as condições, visto ser aparentemente pequeno, mas de tamanho variável para armazenamento, segundo as necessidades, o que ocorre com o espaço sob a parte visível do recipiente;</li>
<li><strong>Recursos</strong>: A geometria é um dos recursos mais importantes em uma solução por meio de TRIZ. Ao utilizar recursos do próprio sistema, ele se torna econômico e ao mesmo tempo eficiente, visto que a parte visivel do mesmo é pequena;</li>
<li><strong>Idealidade</strong>: A idealidade de um sistema é a medida de quão próximo ele está do sistema ideal, cujo custo é zero, a eficiência e benefícios são maximizados e não prejudica o meio ambiente. Mesmo não tendo custo zero, o sistema se aproxima do ideal, oferecendo mais do desejável e menos do indesejável a um custo menor e com menos complexidade;</li>
<li><strong>Padrões de Evolução</strong>: O recipente Molok segue os padrões de evolução da mecanização da coleta do lixo seletivo, pois um braço mecânico e telescópico pode, acionado de um caminhão, suspender o recipiente interno com facilidade para depositá-lo na carroceria. Dependendo da natureza do lixo recolhido, este recipiente de coleta e transporte pode ser confeccionado com material bio-degradável;</li>
<li><strong>Princípios Inovadores</strong>: A inovação está presente nestes recipientes, mas existem inúmeros exemplos tecnológicos que seguem os mesmos princípios.<br />
Um <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/TRIGA" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/TRIGA" target="_blank" title="Reatores TRIGA">reator nuclear como os sistemas TRIGA</a>, que usam combustível de <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ur%C3%A2nio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ur%C3%A2nio" title="Urânio">urânio</a>-<a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zirc%C3%B4nio" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zirc%C3%B4nio" title="Zircônio">zircônio</a>-hidrido (UZrH) e é construído de tal forma que apresenta apenas uma parte instrumental na superfície, sendo sua parte submersa destinada à proteção dos operadores e do meio ambiente das radiações produzidas no núcleo do reator.</li>
</ul>Para mais informações, <a data-mce-href="http://www.molok.com/eng/main.php?loc_id=52" href="http://www.molok.com/eng/main.php?loc_id=52" target="_blank">veja-se no site da empresa MOLOK os documentos em PDF com a descrição detalhada dos sistemas</a>. A Molok é representada em nosso país pela empresa <a data-mce-href="http://www.molok.com.br/coletaseletiva.html" href="http://www.molok.com.br/coletaseletiva.html" target="_blank">Molok do Brasil</a>. Abaixo, imagens do sistema patenteado da Molok:<br />
<div class="mceTemp"><br />
<dl class="wp-caption alignleft" data-mce-style="width: 310px;" id="attachment_577" style="background-color: #f3f3f3; border-bottom-color: rgb(221, 221, 221); border-bottom-left-radius: 3px 3px; border-bottom-right-radius: 3px 3px; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(221, 221, 221); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(221, 221, 221); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(221, 221, 221); border-top-left-radius: 3px 3px; border-top-right-radius: 3px 3px; border-top-style: solid; border-top-width: 1px; float: left; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; margin-right: 10px; margin-top: 10px; padding-top: 4px; text-align: center; width: 310px;"><dt class="wp-caption-dt"><a data-mce-href="http://triz4you.files.wordpress.com/2011/09/molok_foto.jpg" href="http://triz4you.files.wordpress.com/2011/09/molok_foto.jpg"><img alt="Exemplos de containeres da Molok comercializados no Brasil" class="size-full wp-image-577" data-mce-src="http://triz4you.files.wordpress.com/2011/09/molok_foto.jpg" height="167" src="http://triz4you.files.wordpress.com/2011/09/molok_foto.jpg" style="border-bottom-style: none; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-style: none; border-left-width: 0px; border-right-style: none; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-style: none; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="Containeres Molok" width="300" /></a></dt>
<dd class="wp-caption-dd" style="font-size: 11px; line-height: 17px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 5px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 0px;">Containeres Molok - Note-se o perfeito acabamento da parte visível</dd></dl></div><a data-mce-href="http://www.molok.com/eng/main.php" href="http://www.molok.com/eng/main.php"><img alt="" class="alignleft size-full wp-image-578" data-mce-src="http://triz4you.files.wordpress.com/2011/09/molok_arquitetura.jpg" height="278" src="http://triz4you.files.wordpress.com/2011/09/molok_arquitetura.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; float: left;" title="Containeres Molok em uma praça, mostrando a convivência harmônica entre coletores de lixo e meio ambiente." width="368" /></a>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-59124855448601026552011-10-03T13:48:00.000-07:002011-10-03T13:48:54.478-07:00Um exemplo do uso de TRIZ e de Manufatura Enxuta na área industrial - Uma experiência pessoal<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"></span><br />
<div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">Recentemente usei a TRIZ em uma situação industrial, em empresa automobilística, no galpão de pequenas prensas. Neste caso, a prensa, de alimentação semi-automática das chapas, era operada por meio de ar comprimido, e moldava as peças individualmente, sendo as mesmas retiradas do molde pelo operador através de uma pinça. Ocorriam com freqüência acidentes com os dedos e mãos dos mesmos nesta situação, pois necessitavam de serem rápidos e atentos. A solução foi simples, partindo de uma CONTRADIÇÃO: alta velocidade da prensa e insegurança maior do operador; menor velocidade, MAIS SEGURANÇA E BAIXA PRODUTIVIDADE.</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">OBJETIVOS DA SOLUÇÃO PROPOSTA: Garantir a segurança dos operadores e manter o ritmo de produção.</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">A SOLUÇÃO:</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">1) Para manter o ritmo da produção em velocidade estável e dentro da normalidade, imaginei usar recursos do próprio sistema: AR COMPRIMIDO, GEOMETRIA LOCAL e GRAVIDADE. Determinei que se fizesse um furo na parte inferior do molde até chegar à base da peça produzida, que era bem leve.</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">2) O ar comprimido que se perdia foi então reintroduzido, por meio de uma mangueira, através deste furo no molde, atingindo a peça em sua superfície inferior, numa espécie de "feedback" da energia dispendida na prensagem, com o golpe de ar comprimido da exaustão. Esta energia era evidentemente inferior àquela usada para acionar o mecanismo de prensagem!</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">3) Com isto, a pequena peça recém prensada era liberada sob pressão e soprada para cima, indo de encontro a uma coifa de geometria apropriada em forma de V, especialmente dimensionada para isto, caindo em um cesto, que a recolhia. Para esta solução apoiei-me também em idéias de <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Shigeo_Shingo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Shigeo_Shingo" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank" title="Shigeo Shingo">Shigeo Shingo</a> (*), o que demonstra que TRIZ,<a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_enxuta" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o_enxuta" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank" title="Manufatura Enxuta">Manufatura Enxuta</a> e Automação Industrial tem muitos pontos em comum!</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">Nela foram usados os cinco princípios essenciais básicos da TRIZ citados por <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Simplified-TRIZ-Applications-Manufacturing-Professionals/dp/1420062735/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1317654548&sr=8-2" href="http://www.amazon.com/Simplified-TRIZ-Applications-Manufacturing-Professionals/dp/1420062735/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1317654548&sr=8-2" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank" title="Simplified TRIZ">K. Rantanen e Ellen Domb à página xvii de seu livro, Simplified TRIZ - New Problem Solving Applications for Engineers and Manufacturing Professionals", 2nd. Edition</a>, a saber:</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">(1) CONTRADIÇÃO (2) RECURSOS (3) IDEALIDADE (4) PADRÕES DE EVOLUÇÃO (5) PRINCÍPIOS INOVADORES.</div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;">(*) Shigeo Shingo: Seus estudos o levaram ao <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" title="Desenvolvimento">desenvolvimento</a> do <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3o" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Toyota_de_Produ%C3%A7%C3%A3o" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" title="Sistema Toyota de Produção">Sistema Toyota</a> - em conjunto com <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Taiichi_Ohno" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Taiichi_Ohno" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" title="Taiichi Ohno">Taiichi Ohno</a>, e do <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/SMED" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/SMED" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" title="SMED">SMED</a> (<a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Single_Minute_Exchange_of_Die" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Single_Minute_Exchange_of_Die" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" title="Single Minute Exchange of Die">Single Minute Exchange of Die</a>) por ele concebido. Além disso, criou e formalizou o Sistema de Controle de Qualidade Zero, o qual ressalta a aplicação dos <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poka-Yoke" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poka-Yoke" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" title="Poka-Yoke">Poka-Yoke</a>, também criado por Shingo. O Poka-yoke,um sistema de inspeção na fonte, envolve o controle de produtos e suas características em si ou do seu processo de obtenção, de modo a minimizar-se a ocorrência de erros através de ações simples. O método pode ser dividido nas seguintes fases:</div><ul style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: square; margin-bottom: 24px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Detecção</strong>: busca identificar o erro antes que este se torne um defeito.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Minimização</strong>: busca minimizar o efeito do erro.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Facilitação</strong>: busca adoção de técnicas que facilitem a execução das tarefas nos processos de manufatura ou no fornecimento de serviços.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Prevenção</strong>: busca ações para impedir que o erro ocorra.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Substituição</strong>: busca substituir processos ou sistemas por outros mais consistentes.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Eliminação</strong>: busca a eliminação da possibilidade de ocorrência de erros pelo redesenho do produto, do processo de obtenção ou da prestação de serviços.</li>
</ul><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><span data-mce-style="font-size: small;" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: x-small; line-height: 1.5;"><span class="Apple-style-span" data-mce-style="line-height: 24px;" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 24px;">Fonte: <a data-mce-href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Shigeo_Shingo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Shigeo_Shingo" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank" title="Shigeo Shingo">Wikipedia</a></span></span></div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-81873085352838508382011-05-23T14:44:00.000-07:002011-05-28T18:45:53.404-07:00TRIZ - Teoria Para Resolução de Problemas Criativos<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font: normal normal normal 13px/19px Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 640px; padding-bottom: 0.6em; padding-left: 0.6em; padding-right: 0.6em; padding-top: 0.6em;"><div align="center" data-mce-style="text-align: right;" style="font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; margin-bottom: 24px; text-align: right;"><div style="color: #444444; line-height: 1.5; text-align: left;"></div><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font: normal normal normal 13px/19px Georgia, 'Times New Roman', 'Bitstream Charter', Times, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; max-width: 640px; padding-bottom: 0.6em; padding-left: 0.6em; padding-right: 0.6em; padding-top: 0.6em;"><div data-mce-style="text-align: right;" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; margin-bottom: 24px; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Copyright: </span><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Engineering-Creativity-Introduction-Methodology-Inventive/dp/0849322553/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1306591439&sr=8-1" href="http://www.amazon.com/Engineering-Creativity-Introduction-Methodology-Inventive/dp/0849322553/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1306591439&sr=8-1" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5;" target="_blank">Dr. Semyon Savransky</a><br />
<div style="line-height: 1.5;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><a href="http://www.trizexperts.net/Tech1Rev.htm">www.trizexperts.net/Tech1Rev.htm</a><br />
Tradução: Eng. Prof. S. S. Santos<br />
</span></div><div style="line-height: 1.5;"><div style="text-align: left;"><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Obs: A publicação deste breve resumo sobre TRIZ foi autorizada pelo autor</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"> </span></div></div></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">A metodologia sistemática para resolução de problemas criativos conhecida como TRIZ, do russo <strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">T</em></strong><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">eoriya</em><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"> </em><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">R</em></strong><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">esheniya</em><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"> </em><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">I</em></strong><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">zobretatelskikh</em><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"> </em><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Z</em></strong><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">adatch</em>, Teoria Para Resolução de Problemas Criativos, foi desenvolvida na antiga União Soviética nos anos 50 por <strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Genrich Saulovich Altshuller</strong> e seus colegas. Hoje este método está em uso na Rússia, onde continua a evoluir. Está começando a ser ensinado e comercializado nos Estados Unidos e na Europa. Nós discutiremos aqui o desenvolvimento de TRIZ e forneceremos uma visão geral abreviada do processo envolvido em conceber uma solução criativa para um problema, usando os métodos fornecidos por TRIZ.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Por que é necessária uma aproximação sistemática para invenção?</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">De modo significativo, a história é dominada pelo progresso da invenção, desde a descoberta pré-histórica da roda ao trabalho de Thomas Edison e James Bardeen em nossa própria era. Diferentes inventores elaboraram suas próprias aproximações à arte e à ciência da invenção, e estas aproximações conduziram a muitos estudos relativos ao chamado“processo criativo”.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Quando descobertas importantes como a luz elétrica e o transistor alteraram profundamente nossa sociedade, poucos mas inumeráveis avanços foram igualmente necessários para manter o ritmo da evolução tecnológica. Embora tenha ocorrido mais recentemente uma ampliação e complexidade crescentes da base de conhecimentos da sociedade, tornou-se impossível para inventores, grandes ou pequenos, prosseguir inteiramente de modo vago para criar algo novo com base nos avanços que ocorrem atualmente em muitos campos diferentes. Assim, as invenções relevantes em um campo não podem ser conhecidas por especialistas em outras áreas de conhecimento, resultando no dispêndio de muito esforço em reinventar uma solução já existente. Há cinquenta anos atrás, Genrich Altshuller começou uma busca para superar este obstáculo, formulando uma aproximação metódica para criar invenções, e para fornecer uma lista de métodos conhecidos para resolver problemas, os quais poderiam ter relevância em muitos campos diferentes.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Altshuller examinou um grande número patentes, procurando encontrar indicações de invenções verdadeiramente criativas. Encontrou, para sua surpresa, que os mesmos problemas tinham sido resolvidos frequentemente em vários campos técnicos, usando apenas alguns dentre aproximadamente quarenta princípios inventivos fundamentais. Em conseqüência, ele e seus colegas elaboraram uma nova classificação destas patentes, sem consideração quanto à sua base na indústria. Removendo o campo a que pertencia o assunto, Altshuller pode assim explicar o processo da resolução de problemas. Para isto, categorizou as soluções das patentes em cinco níveis:</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Problemas rotineiros de projeto do nível 1<em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"></em></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Podem ser resolvidos por métodos conhecidos dentro da especialidade ou interiormente dentro de uma empresa.</strong> (Aproximadamente <strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">32% </strong>das soluções ocorreram neste nível.)</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Exemplo: A habilidade de se mudar o tamanho de nadadeiras tornadas mais pesadas para mergulhadores, adaptáveis aos pés de diferentes tamanhos de quem as utiliza, ajustando seu comprimento. (É curioso que este desenvolvimento ocorreu somente nos anos 60, uns 70 anos após a invenção de sapatas dos mergulhadores; isto é, durante 70 anos todos os mergulhadores usaram nadadeiras incômodas do mesmo tamanho).</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Correções menores do nível 2<em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"></em></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Correspondem a aproximadamente 45% em um sistema existente, pelos métodos conhecidos dentro da indústria.</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Exemplos:</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">(a) As batatas podem apodrecer em conseqüência das bactérias naturalmente existentes em sua superfície. O aquecimento na água em ebulição mata as bactérias, mas demasiado calor cozinhará o interior das batatas. As batatas podem ser expostas por um curto período de tempo (5 segundos) a uma chama 700°C. Isto mata as bactérias de superfície sem afetar o interior das batatas.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">(b) Soldar dois metais diferentes juntos (como o cobre e o alumínio) pode representar um desafio. Uma técnica útil é usar um espaçador feito de um metal que possa ser soldado a ambos os metais incompatíveis.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Melhorias fundamentais do nível 3<em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"></em></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Cerca de<em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"> </em></strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">18% correspondem a um sistema existente em que se resolvem contradições, pelos métodos conhecidos fora da indústria.</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Exemplos:</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">(a) A alimentação do gado consiste nos vários tipos de espécies e cortes de capim que foram misturados com um equipamento especial. Produzir a mistura da capim e grama apropriada, semeando antecipadamente os vários tipos existentes rende mais do que em uma colheita que seria difícil de combinar posteriormente. Mas como um tipo de capim pode crescer sobre outro, suprimindo-o, os diversos tipos de capim podem ser semeados em tiras paralelas e estreitas, colocando-se a semente em tiras longas de papel degradável, que é coberto por terra e adubo. O capim nascerá alinhado segundo a direção das tiras de papel, já que as sementes foram antes coladas nelas.</div><div style="text-align: left;">Aliás, fica aí uma sugestão para comercialização de sementes por metragem, e não por peso ou espécie em saquinhos, como habitualmente se faz.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Os tipos diversos de capim ou grama nascerão segundo a direção das tiras de papel degradável, e podem começar a serem misturados no escaninho de recepção da segadeira.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">(b) Os métodos de uso geral para mover sais derretidos, químico-ativos, exigem o uso de dispositivos caros. Um método mais econômico usa uma mistura ar-carburante que seja bombeada na parte inferior da solução de ebulição, dando surgimento a bolhas. Enquanto as bolhas se levantam, movem os sais para a parte superior. Desde que as bolhas se queimem igualmente, os sais derretidos não irão se solidificar.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">(c) Um elemento eletromecânico de relé resiste e dura um número finito de ciclos do interruptor. Substituir um relé eletromecânico por um relé a semicondutor aumenta a duração de seu número de ciclos e diminui o tempo de acionamento e o peso do dispositivo.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Melhorias de nível 4</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Novas gerações de técnicos ou cientistas (4%) que usam conhecimentos tecnológicos novos ou princípios científicos inovadores para executar as funções preliminares do sistema.</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Exemplos: Microscópio, motor a vapor, fotocopiadoras, microscópio atômico de alta-resolução.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Descobertas de nível 5</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Consistem</strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"> da abertura de novos caminhos (menos de 1%) através de invenções científicas raras, essencialmente com a criação de um novo sistema.</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Exemplos: Descoberta dos raios X, penicilina, ADN, laser, supercondutores, etc.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">A partir de cada nível de êxito, o conhecimento exigido do inventor, bem como o lucro em potencial da invenção aumentam. São derrubadas assim as barreiras psicológicas que podem impedir o reconhecimento de uma aproximação diferente a uma solução do problema, uma solução que se encontra na parte externa de sua própria experiência direta. Assim, Altshuller procurou uma metodologia que, superando estas barreiras psicológicas, ajudasse em criar soluções de mais alto nível. Nesta aproximação, ele e seus colegas de trabalho não tentaram reproduzir o processo de pensamento dos inventores originais, mas sintetizar uma metodologia que, se seguida, poderia guiar um inventor em potencial aos mesmos tipos de soluções. Quando consideramos os métodos comuns de um projeto de <a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/triz_vs_engtheories.htm" href="http://www.trizexperts.net/triz_vs_engtheories.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">engenharia</a> [3], por sua natureza mesma, as soluções a que chegamos são baseadas na aplicação de princípios estabelecidos a produtos novos, e se relacionam geralmente com os níveis 1 e 2.</div><div style="text-align: left;">TRIZ, em contraste, está relacionado com as aproximações conceituais, e oferece aos especialistas a oportunidade de resolver problemas significativos e até descobertas nos níveis 4.</div><div style="text-align: left;">Descobertas no nível 5 permanecem fora do alcance de TRIZ, mas muitos na Rússia estão tentando estender as ideias de TRIZ a este domínio.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Princípios de TRIZ</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">O método de Altshuller é baseado em três princípios principais:</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">(a) </strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">A definição de contradições técnicas e físicas</strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">(b) </strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">A evolução dos sistemas</strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">(c) </strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">O sistema ideal e a solução ideal.</strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">O conceito básico de TRIZ é a definição de uma <strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">contradição</strong>. Uma contradição levanta-se mutuamente - das demandas exclusivas que podem estar presentes no mesmo sistema. A melhoria de um dos parâmetros de sistema conduzirá então à deterioração de outro. Para resolver a contradição é importante determinar as contradições físicas que são a raiz escondida do problema técnico. Como um exemplo, se a área de asa de um avião for grande, o avião poderá decolar facilmente, mas estará sujeito a um arrasto elevado em velocidades supersonicas. Uma solução apropriada reduziria as dimensões da área das asas a um nível que acomodaria ambas as demandas, embora de modo imperfeito. TRIZ rejeita tais acordos e indica de pronto o problema: as asas devem ser grandes, e devem ser pequenas. Entretanto, o avião precisa das grandes asas e das asas pequenas em horas diferentes. Assim, o avião pode decolar facilmente e voar com baixo arrasto usando asas retráteis.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Altshuller reconheceu que a <strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">evolução de</strong> todo o sistema técnico tem a forma de uma curva de sino, característica quando a taxa de produção da patente é traçada em função do tempo. A tecnologia segue um ciclo de vida de nascimento, crescimento, maturidade, e declínio:</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 0</em></strong><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">.</strong> Os cientistas ou os tecnólogos fazem uma descoberta (que corresponde aos níveis da solução 4-5) e, frequentemente, não reconhecem suas aplicações.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Como exemplo podemos citar o caso da descoberta da penicilina por Alexander Fleming que, "em 1928, que observou que o mofo produzia algo venenoso para muitas bactérias sem causar dano aos seres humanos. Ele denominou a nova substância de penicilina e publicou seus resultados em 1929 em uma publicação científica de renome. Em 1938, Ernest Chain leu o artigo de Fleming e se interessou pela penicilina. Em 1939, ele obteve uma bolsa da Fundação Rockfeller para o desenvolvimento do novo medicamento, que se tornou o início da indústria de antibióticos" (Obs: <a data-mce-href="http://www.amazon.com/gp/product/1420062735/ref=s9_simh_gw_p14_d0_i1?pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_s=center-2&pf_rd_r=0Z7MDKMHQH8APM0R3YK4&pf_rd_t=101&pf_rd_p=470938631&pf_rd_i=507846" href="http://www.amazon.com/gp/product/1420062735/ref=s9_simh_gw_p14_d0_i1?pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_s=center-2&pf_rd_r=0Z7MDKMHQH8APM0R3YK4&pf_rd_t=101&pf_rd_p=470938631&pf_rd_i=507846" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">Cf. Domb & Rantannen, Simplified TRIZ</a>, pg. 2)</em></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 1.</em></strong> Um sistema não existe ainda, mas o material importante para sua aparência está sendo desenvolvido.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 2.</em></strong> Um sistema novo aparece em conseqüência da invenção do nível 3-4, mas o desenvolvimento é lento.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">E<strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">stágio3. </em></strong>A sociedade reconhece o valor do novo sistema e o desenvolvimento torna-se rápido, com muitas patentes emitidas.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 4.</em></strong> O sistema torna-se maduro, e seu desenvolvimento, continuado pelos que nele se especializaram, satura-se em algum nível.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 5. </em></strong>Neste estágio, os recursos para o conceito de sistema original são esgotados, a oportunidade de melhorar o sistema original desaparece, e as variantes da taxa de produção da patente tendem para zero.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 6.</em></strong> A geração seguinte do sistema emerge para substituir o sistema original.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Estágio 7.</em></strong> Alguma operação limitada do sistema original pode coexistir com o novo sistema.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Exemplo: A evolução MOTOR A COMBUSTÃO INTERNA do AUTOMÓVEL (Exemplo de Craig Stephan)</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágio 0</strong>. Carnot, Watt e outros desenvolvem a compreensão científica da termodinâmica.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágio 1</strong>. Primeiros motores a combustão interna são desenvolvidos.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágio 2</strong>. Primeiras construções de automóveis completos: muito caros, “um de um único tipo”, construídos usando técnicas herdadas do conceito de construção de carruagens.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágio 3</strong>. Ford desenvolve o conceito de linha de produção e alta especialização para produção em massa de automóveis, colocando-os dentro do alcance de qualquer pessoa. Isto produz uma onda de desenvolvimento, acirrando a competição entre os fabricantes em um mercado em constante expansão.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágios 4-5</strong>. Os automóveis nos anos 50 já incorporavam pelo menos formas primitivas da maioria dos dispositivos de hoje acionados eletronicamente (transmissões automáticas, direção de “power stearing”/freios assistidos, injeção de combustível, etc.), mas a ausência de controles eletrônicos limitava sua eficácia em muitos casos.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágio 6</strong>. Os controles eletrônicos são característicos deste estágio. São acoplados ao amadurecimento dos motores de combustão interna (*), que já anos 80 permitem alterações espetaculares na dirigibilidade e nas emissões.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Estágio 7</strong>. O que substituirá finalmente o automóvel com motores de combustão interna? Quando os veículos elétricos, a bateria ou a célula a combustível estiverem suficientemente maduros, ocuparão o espaço das tecnologias anteriores. Os que existem hoje, exceto para o Toyota Prius e, talvez, o Volt da GM, do ponto de vista da viabilidade comercial, estão ainda nos estágios 1 ou 2, esperando as invenções dos níveis 3-4 que farão avançar seu desempenho a onde poderão competir com os MCI, Motores de Combustão Interna.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Se e quando estas invenções estiverem sendo feitas, os veículos elétricos poderão coexistir com os veículos a combustão interna, cada um dominando o mercado em que são os mais fortes. Assim, no estágio 7 poderemos considerar, por exemplo, os veículos elétricos ou trens acionados por levitação magnética ou por células a combustível, para viajantes adquirentes de bilhete mensal, ou os veículos com motores a combustão tradicionais já usados na condução urbana, juntamente com seus congêneres elétricos e híbridos.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">(*) Saliente-se que motor a combustão interna é apenas um de muitos subsistemas que compõem o sistema “automóvel”.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Características de mudanças em um sistema tecnológico de uma maneira previsível e de como evolui e amadurece com o tempo</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Genrich Altshuller e Boris Zlotin categorizaram esta evolução nas seguintes regras que descrevem mudanças em aspectos diferentes de um sistema tecnológico enquanto amadurece:</div></div><ol start="1" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: decimal; margin-bottom: 24px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">Os subsistemas são desenvolvidos originalmente de forma espasmódica, tendo por resultado contradições. Os subsistemas primitivos com ciclos de vida diferentes retêm a evolução do sistema total.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">O sistema torna-se mais dinâmico e verificável.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">Os fluxos da energia/informação dentro do sistema são aperfeiçoados.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">O sistema no início aumenta em complexidade, a seguir torna-se mais simples em conseqüência da integração.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">Os conjuntos são feitos originalmente de peças não coordenadas, seguidos pelos projetos integrados, culminados pelas peças cujas características são mutáveis de acordo com a demanda.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">Uma transição é feita dos objetos macro do sistema aos objetos micro, com a finalidade de melhorar mais o desempenho e o controle.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">A participação humana diminui com a automatização crescente.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;">Todo sistema transforma-se em um subsistema de um sistema mais geral que seja mais próximo do sistema ideal.</li>
</ol><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Estas regras podem ser usadas para desenvolver patentes para a tecnologia futura antes dos concorrentes, assim como para proteger o inventor do erro comum de centrar-se sobre a alteração do subsistema errado. Como um exemplo do uso destas regras, Altshuller previu corretamente o futuro da fabricação do vidro liso. O processo era naquele tempo passar o vidro quente através de uma série de rolos. O vidro tendia a ceder entre os rolos, tendo por resultado ondulações no produto final. Usando a regra 5, Altshuller previu que o tamanho dos rolos diminuiria tanto quanto possível - para baixo de uma escala atômica em tamanho, prevendo o processo de flutuação do vidro introduzido diversos anos mais tarde, em que é dada forma à folha de vidro fazendo o mesmo flutuar em banho de estanho derretido.</div><div style="text-align: left;">Enquanto um sistema evolui, deve tornar-se cada vez mais quase perfeito, de modo que sua habilidade de satisfazer as necessidades do ser humano venha aumentar, ao mesmo tempo em que seu custo deverá diminuir.</div><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">O sistema ideal</strong>, de acordo com o método TRIZ, é um sistema inexistente com as todas suas funções que supostamente ainda sejam executáveis.</div><div style="text-align: left;">Este sistema ideal, análogo à definição de limite de uma função na matemática, é impossível de se realizar na prática. Não obstante, os sistemas reais se aproximam do sistema ideal, aumentando suas funções benéficas e eliminando fatores prejudiciais.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Um exemplo que se aproxima rapidamente deste ideal é o do computador moderno, que executa as funções de aparelho de televisão, telefone, FAX, centro de música, etc. e que tem um peso e preço milhares de vezes inferior do que os computadores originais de algumas décadas atrás, como aqueles que prevaleciam antes do surgimento da microinformática. Um outro exemplo sugestivo é aquele de uma tela de projeção ideal, cuja evolução é, naturalmente, uma parede.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Como TRIZ pode ajudar em um processo de invenção?</strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">TRIZ afirma que, se as condições de um problema que exige uma solução criativa não contradizem as leis de natureza, dever-se-á chegar não somente a uma <strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">solução ideal </strong>mas igualmente a muitas outras “boas soluções”. A metodologia oferece diversas ferramentas para encontrar estas boas soluções. Um delas é um algoritmo detalhado para resolver problemas, que no formulário simplificado inclui as seguintes etapas (<a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">Veja exemplo na fabricação de dinheiro</a>):</div></div><ol start="1" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: decimal; margin-bottom: 24px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Selecione um problema técnico</strong></li>
</ol><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Geralmente um sistema tem mais de um problema a ele associado e, frequentemente, a formulação do maior problema está incorreta. TRIZ ajuda o inventor a definir a contradição técnica principal que quer eliminar. Uma contradição técnica representa o conflito entre duas porções de um sistema. Por exemplo, empreender uma ação A produz o efeito desejado, mas igualmente conduz à degradação da propriedade B. Neste caso, A e B se encontram na intercessão de dois eixos da <a data-mce-href="http://triz40.com/" href="http://triz40.com/" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">Matriz de Contradições</a>. A efetivação da escolha da contradição técnica marca a transição de uma situação do problema para o início de sua solução. Aproximadamente em 60-70% do tempo, se uma contradição técnica é contida na matriz de contradição, o inventor pode ir imediatamente para o item (4) e usar o <a data-mce-href="http://www.realinnovation.com/content/c080428a.asp" href="http://www.realinnovation.com/content/c080428a.asp" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">Princípio Inventivo</a> correspondente.</div></div><ol start="2" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: decimal; margin-bottom: 24px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Formule uma contradição física</strong></li>
</ol><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">O inventor deve substituir a contradição técnica pela contradição física da seguinte maneira: um elemento dado deve ter a propriedade A para executar uma função necessária, e deve ter a propriedade “anti-A” para satisfazer outras condições do problema. Uma contradição do exame resulta das exigências incompatíveis na condição física do mesmo elemento. A formulação bem sucedida de uma contradição física mostra geralmente o núcleo do problema. Intensificar a contradição leva frequentemente à solução direta do problema, visto que o inventor poderá usar a lista de efeitos na etapa (4).</div></div><ol start="3" style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: decimal; margin-bottom: 24px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Formule uma solução ideal</strong></li>
</ol><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Nesta etapa o inventor deve decidir como aumentar os fatores benéficos e eliminar fatores prejudiciais. A comparação do resultado com a solução ideal demonstra se o inventor se aproximava diretamente ou não da escolha da contradição técnica principal. A solução ideal trabalha como um objetivo em etapas (4-6).</div></div><ol start="4" style="font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; list-style-image: initial; list-style-position: initial; list-style-type: decimal; margin-bottom: 24px; margin-left: 1.5em; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Encontre os recursos para a solução, empregue as capacidades de TRIZ.</strong>Nesta etapa o inventor deve usar a base de conhecimento e os instrumentos de TRIZ (veja abaixo)</li>
<li style="font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><div style="color: #444444; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Determine a “força” das soluções e escolha a melhor</strong>.</div><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><div style="text-align: left;">Aqui TRIZ recomenda a comparação de suas soluções com a solução e a avaliação ideal dos resultados, por meio de uma análise tipo custo-benefício. Neste momento, a solução do problema é realizada. Geralmente, a solução se situa ao nível 2-3 se uma contradição técnica foi resolvida, e em 3-4 se contradição física foi resolvida. As duas etapas seguintes são usadas para prever no futuro o desenvolvimento do sistema e para melhorar o processo próprio de TRIZ.</div></span></li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Preveja o desenvolvimento do sistema considerado dentro do problema.</strong>Nesta etapa o inventor deve usar as leis de TRIZ da evolução de sistemas técnicos e de técnicas de previsão. Esta etapa permite que sejam considerados problemas futuros em potencial presentes no sistema, em seus subsistemas e no super-sistema (o sistema maior em que o sistema considerou é ele mesmo um subsistema), e escolher métodos possíveis para sua solução. Geralmente, esta etapa conduz ao trabalho futuro para melhorar o sistema e para aumentar a posição de competitividade do inventor. TRIZ oferece um método de pensamento novo, no qual o problema é considerado como um “sistema de sistemas”.</li>
<li style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5; text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;">Analise o processo da solução a fim impedir problemas similares</strong></strong>Esta etapa permite que o inventor melhore o próprio algoritmo. Há diversas versões do algoritmo em sua primeira utilização que compreende 5 etapas, podendo chegar à sua formulação atual com aproximadamente 100 etapas.</li>
</ol><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">Além dos <a data-mce-href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2finventiveprincipes.htm" href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2finventiveprincipes.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;">princípios</a>, TRIZ oferece muitos outros instrumentos para ajudar o inventor a prosseguir com as etapas esboçadas acima: técnicas, soluções padrão, <a data-mce-href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fsufield.htm" href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fsufield.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;">análise substância/portadora (ou a análise substrato/campo em outras traduções)</a>, uma lista de efeitos físicos, químicos, geométricos e biológicos, e de mais efeitos [4]. Cerca de 80% dos problemas inventivos são passíveis de resolução através de ferramentas de simples utilização em TRIZ. Algumas vezes é necessário usar o algoritmo completo, que se denomina <a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" href="http://www.trizexperts.net/ariz1example.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">ARIZ</a>, o que é feito somente para problemas muito difíceis. Hoje, muitas destas ferramentas são construídas em <a data-mce-href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fPishitePis%27ma.htm" href="http://66.196.80.202/babelfish/translate_url_content?.intl=br&lp=en_pt&trurl=http%3a%2f%2fwww.trizexperts.net%2fPishitePis%27ma.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;">software</a> disponível no comércio, que pode ser usado eficazmente somente depois um treinamento sério de TRIZ.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">TRIZ continua a ser submetido a intensamente a novos desenvolvimentos, com diversos grupos acadêmicos oriundos da antiga União Soviética e na Rússia de hoje voltados para o assunto. Uma revista dedicada exclusivamente ao método TRIZ é publicada hoje na Russia. Os exemplos deste trabalho incluem o desenvolvimento continuado de algoritmos, adições às lista de efeitos físicos, químicos e biológicos, buscas para que os métodos novos superem barreiras psicológicas, a adaptação de TRIZ para os vários estudantes cujo nível educacional varia do de escolas primárias ao de faculdades (nos últimos cursos diferentes de TRIZ de 40 a 240 horas de duração tem estado disponíveis), e atualmente já podemos encontrar no mercado a publicação de uns 50 livros sobre TRIZ. Sua popularidade está crescendo rapidamente nos USA, na Europa, no Japão e em outros países. Atualmente, TRIZ já é ensinado há algum tempo em dezenas de escolas na antiga União Soviética, mas apenas está começando a tornar-se um curso académico nos USA e na Europa. A base teórica de TRIZ está sendo ampliada para fornecer também soluções eficazes a problemas criativos em áreas não técnicas, como a análise funcional de custos, estratégia de marketing, propaganda, serviços, etc.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;"><strong style="color: black; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-weight: bold; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Referências:</em></strong></div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">1]. <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">G. S. Altshuller. </a><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" href="http://www.amazon.com/Creativity-Science-Pocket-Mathematical-Library/dp/0677212305/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1306632095&sr=8-2" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">Creativity as an Exact Science: The Theory of the Solution of Inventive Problems</a>.</em> (Translated from the Russian by Anthony Williams.) New York: Gordon and Breach, 1984. Um desenvolvimento teórico do método com muitos exemplos, embora já um pouco ultrapassado.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">[2]. <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">H. Altov. </a><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Suddenly-Inventor-Appeared-Inventive-Problem/dp/0964074028/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1306632145&sr=1-1" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">And Suddenly the Inventor Appeared</a>. </em>(Traduzido e adaptado do Russo por Lev Shulyak.) Worcester, MA: Technical Innovation Center, 1994. Este livro, traduzido por Altshuller sob pseudônimo, é destinado a estudantes de curso secundário e, embora seja rigoroso em seus desenvolvimentos, fornece uma base de entretenimento de como TRIZ pode ser aplicado a uma diversidade de problemas.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">[3]. <a data-mce-href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">G. Pahl, and W. Beitz, </a><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"><a data-mce-href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" href="http://www.amazon.com/Engineering-Design-Systematic-Gerhard-Pahl/dp/1846283183/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1306632191&sr=1-1" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;" target="_blank">Engineering Design</a>.</em> Berlin: Springer - Verlag, 3-rd edition, 1995. Abordagem sistemática desenvolvida na Alamanha de todo oprocesso de design, desde esclarecimento das tarefas envolvidas até se chegar ao detalhamento do projeto.</div></div><div style="color: #444444; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 1.5; margin-bottom: 24px;"><div style="text-align: left;">[4]. Semyon D. Savransky, <a data-mce-href="http://www.trizexperts.net/PR_SDS_Book.htm" href="http://www.trizexperts.net/PR_SDS_Book.htm" style="color: #0066cc; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; line-height: 1.5;"><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;">Engineering of Creativity</em></a><em style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; color: inherit; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-style: italic; line-height: 1.5;"> </em>CRC Press, 2000.</div></div></div></div></div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-29767215035204980742011-05-20T12:34:00.000-07:002011-05-21T16:59:45.662-07:00Empresas especializadas em TRIZ e links interessantes na InternetNeste post desejamos reforçar indicações, já feitas em posts anteriores, sobre algumas empresas que utilizam a Metodologia TRIZ ou suas variantes, e que estão presentes na Internet:<br />
<br />
<ul><li>CREAX - Em nossas atividades na área, consideramos esta empresa como uma das mais importantes na utilização do método TRIZ, assim como de variantes do método. A CREAX é líder do mercado na promoção do uso desta metodologia associada à sua aplicação genuína, de suas variantes e no acesso e consultas a bancos de patentes online.<br />
Indicamos em especial as seguintes áreas do <a href="http://www.creax.com/">site desta empresa</a>:</li>
<ul><li>Softtware destinado a aumentar as possibilidades inerentes à criatividade através de metodologias estruturadas, permitindo a inclusão de todas as técnicas consagradas do Método TRIZ, inclusive algumas originais da própria CREAX.<br />
O aplicativo CREAX APPLICATION SUITE pode ser acessado em: <a href="http://www.creationsuite.com/">http://www.creationsuite.com/</a></li>
<li><a href="http://www.moreinspiration.com/">More Inspiration</a>: Atualizado diáriamente. Registrando-se, o pesquisador terá acesso a 3448 inovações (hoje), que podem ser selecionadas por INDÚSTRIA, por PROPRIEDADE ou FUNÇÃO.<br />
Para acesso à totalidade dos produtos listados, com suas respectivas descrições segundo a metodologia TRIZ e mostrando com clareza o uso dos 40 Princípios de Altshuller: <a href="http://www.moreinspiration.com/">http://www.moreinspiration.com/</a></li>
<li>CREAX Function Database: Uma base de dados de inestimável valor, relativamente aos efeitos físicos associados aos problemas que são levantados pela Metodologia TRIZ, com vistas à solução de um problema técnico: em <a href="http://function.creax.com/">http://function.creax.com/</a></li>
</ul><li>Invention Machine, em <a href="http://inventionmachine.com/">http://inventionmachine.com/</a><br />
Recomendamos em especial uma entrevista com James Todhunter, CTO da empresa, <a href="http://www.pwc.com/us/en/technology-forecast/2011/issue2/interviews/interview-todhunter.jhtml">que pode ser acessada neste link</a>.</li>
<li>Ideation International, em <a href="http://www.ideationtriz.com/">http://www.ideationtriz.com/</a></li>
<li>The Institute of Innovative Design, em <a href="http://triz-guide.com/about.html">http://triz-guide.com/about.html</a></li>
<li>TRIZ Journal: Publicação mensal contendo arquivos, foruns e discussões sobre a utilização de TRIZ em vários setores de indústrias verticais ou de serviços. Em: <a href="http://www.triz-journal.com/">http://www.triz-journal.com/</a></li>
<li>Página sobre TRIZ na Wikipédia, em <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/TRIZ">http://en.wikipedia.org/wiki/TRIZ</a>, inclusive seu original idealizador, G. S. Altshuller, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/TRIZ">http://pt.wikipedia.org/wiki/TRIZ</a></li>
<li>The Altshuller Institute, em <a href="http://www.aitriz.org/">http://www.aitriz.org/</a></li>
</ul>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-14093399165987726502011-04-25T10:32:00.000-07:002011-04-30T05:42:10.780-07:00DNA do ProdutoUm dos pontos centrais a serem discutidos neste blog, o tema <a href="http://www.triz-journal.com/archives/2008/03/02/">DNA do Produto, segundo a concepção original da empresa especialista em Inovação e Criatividade, CREAX</a>, foi abordado em uma edição recente do TRIZ Journal.<br />
Para informar-se sobre este importante elemento utilizado para o desenvolvimento de variantes de produtos existentes e aplicável à sua evolução e variabilidade técnica, clique no link acima indicado.<br />
A figura abaixo mostra uma análise do DNA do Produto aplicável ao chocolate em suas diversas formas de manipulação, paladar e apresentação, a maioria delas já patenteadas.<br />
<br />
Fonte - The Triz Journal: Simon Dewulf, da CREAX, "Product DNA and the Property-Function Matrix".<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUYynMhyWcDCs_dAg1fBT01lj5J7eif1BwE2bDoOBPOQxdlrMjwXGRAC7NWb2-mt-VUknhC4TUsRZIAwy41FmUK26_IA5na5DWhlKtwc_NKyVACFrSnKYKOTFyCFcLs9-a2daKS_joSsTE/s1600/dna_chocolate.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUYynMhyWcDCs_dAg1fBT01lj5J7eif1BwE2bDoOBPOQxdlrMjwXGRAC7NWb2-mt-VUknhC4TUsRZIAwy41FmUK26_IA5na5DWhlKtwc_NKyVACFrSnKYKOTFyCFcLs9-a2daKS_joSsTE/s1600/dna_chocolate.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Chocolate e suas Variantes: Uma Análise do DNA do Produto</td></tr>
</tbody></table>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-31528253397172283172011-03-31T06:26:00.000-07:002011-03-31T06:30:17.280-07:00Tecnologia Social: Bicicleta e Filtro de Água Conjugados<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Engenheiros e designers da IDEO: <a href="http://www.ideo.com/">http://www.ideo.com/</a>, uma das mais promissoras empresas da atualidade no campo das inovações, criaram a</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">bicicleta Aquaduct, uma bike que conta com um sistema de filtragem de</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">água movido a pedaladas.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Destinada ao uso em países que apresentam problemas de abastecimento de água potável, a bicicleta é um misto de filtro e transporte, a qual pode melhorar as condições de abastecimento de água em locais onde as fontes de coleta são distantes das moradias e a água não apresenta condições adequadas para uso doméstico. Ao fim de algumas pedaladas, a água estará pronta para ser consumida.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">A bicileta usa a energia gerada pelas pedaladas para filtrar a água que carrega em seu depósito, tendo sido apresentada como uma solução a mais para os vilarejos de países pobres que dependem de fontes distantes e não-potáveis de água.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
Veja em<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #3e4b23; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;"></span><br />
<h2 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: url(http://www.ideo.com/assets/css/images/dots.gif); background-origin: initial; background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat no-repeat; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #3e4b23; font-family: inherit; font-style: italic; font-weight: bold; line-height: 23px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: initial; outline-width: 0px; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="Apple-style-span" style="color: #3e4b23; font-family: Georgia, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><a href="http://www.ideo.com/work/featured/aquaduct">Using pedal power to alleviate developing world water issues</a></span></span></h2></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Maiores detalhes sobre o produto podem ser vistos no documento da IDEO em <a href="http://www.ideo.com/publications/item/greater-good/">http://www.ideo.com/publications/item/greater-good/</a> e mais detalhadamente em <a href="http://www.ideo.com/work/featured/aquaduct">http://www.ideo.com/work/featured/aquaduct</a></div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-41744167962990795952011-01-31T14:54:00.000-08:002011-02-18T09:04:38.332-08:00Novo blog sobre Inovação e CriatividadeÚltimamente tenho feito uso freqüente de um outro blog de minha autoria, mais diretamente relacionado com TRIZ.<br />
Contendo posts de natureza educacional sobre Inovação e Desenvolvimento Estruturado de Produtos, este novo blog aguarda sua visita e participação!<br />
O endereço é: <a href="http://triz4you.wordpress.com/">http://triz4you.wordpress.com/</a><br />
Espero por você lá.<br />
<a href="http://triz4you.wordpress.com/"></a>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-41116223334312322892011-01-29T11:31:00.000-08:002011-01-29T11:31:24.861-08:00FINEP - DIRETRIZES PARA COLETA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS SOBRE INOVAÇÃOParte integrante de qualquer atividade relacionada à Criatividade e Inovação no Brasil está o Manual de Oslo, traduzido e distribuido pela FINEP, com o título "<a href="http://www.esalqtec.esalq.usp.br/artigos/MANUAL%20DE%20OSLO%20-%20Diretrizes%20para%20Coleta%20e%20Interpretacao%20de%20Dados%20sobre%20Inovacao.pdf">Diretrizes Para Coleta e Interpretação de Dados Sobre Inovação</a>".<br />
Para acesso a este documento clique no link acima.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-90077969706129762942011-01-29T11:15:00.000-08:002011-01-29T11:18:55.893-08:00Mais Inspiração e Inovação - Algumas IndicaçõesÚltimamente temos freqüentado dois sites da empresa CREAX para buscar inspiração para novas idéias.<br />
Inovação e Criatividade, que dão título a este blog, não faltam nas páginas da CREAX.<br />
O site <a href="http://www.moreinspiration.com/">MoreInspiration</a> apresenta, na data de hoje, 29/01/2011, um total de 3340 exemplos de inovações!<br />
Por outro lado, o Banco de Dados <a href="http://function.creax.com/">CREAX Function DB</a> baseado na Metodologia TRIZ e desenvolvido pela mesma empresa também é excelente fonte de consulta complementar à Metodolgia TRIZ.<br />
As consultas a este Banco de Dados e a visualização das diversas funções com animação são recomendadas para se usar juntamente com a <a href="http://triz40.com/">Matriz de Contradições</a> de Altshuller.<br />
Finalmente, já que estamos pesquisando em um domínio do conhecimento que envolve a possibilidade de criar coisas novas e interesse em patentear produtos, sugerimos uma visita ao <a href="http://www.google.com/patents">Banco de Dados de Patentes do Google</a>, talvez um dos mais completos existentes na Internet.<br />
Finalmente, para encerrar, recomendamos uma visita ao site do SEBRAE de Alagoas, para uma leitura do texto de Luciana de Carvalho,"<a href="http://conhecerparaempreender.comunicaca38.dominiotemporario.com/?p=136">Padronização Versus Inovação: Atividades Afins ou Incompatíveis?</a>"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1V6XWcQHLE60wJ4sY8tg9dyZM7R38z4abkSMUjB3NnW_ckgimSigyXiKULL8vBQj1rsYTQXbxTulEWjb_Utj2ShQCp4NHEUq_5cbttmTHFXR3EqqWsDfIlWMiTkjySk1I2xpsiy5j5WBx/s1600/inovacao_luciana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1V6XWcQHLE60wJ4sY8tg9dyZM7R38z4abkSMUjB3NnW_ckgimSigyXiKULL8vBQj1rsYTQXbxTulEWjb_Utj2ShQCp4NHEUq_5cbttmTHFXR3EqqWsDfIlWMiTkjySk1I2xpsiy5j5WBx/s200/inovacao_luciana.jpg" width="184" /></a></div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-76692100686245149572011-01-29T10:10:00.000-08:002011-01-29T10:29:01.951-08:00Barras Progressivas em Controle de TráfegoTemos acompanhando com interesse as publicações da empresa CREAX sobre Inovação Sistemática e o uso de algumas particularidades do Método TRIZ.<br />
Em uma <a href="http://www.creax.com/newsletters/2010_01/Newsletter.htm#item1">newsletter recente desta empresa</a> deparamo-nos com uma variação interessante do método visual de barras progressivas em software, transposta para a área de controle de tráfego de veículos, um exemplo de aplicação derivada das propriedades de DNA do Produto.<br />
A transposição desta característica, anteriormente exclusiva da área de Informática, para o <a href="http://infosthetics.com/archives/2009/12/eko_a_traffic_light_with_progress_bars.html">controle de tráfego em semáforos</a> é algo original, uma bela invenção que nos leva a indagar: " Porque não pensamos nisto antes?..."<br />
A figura abaixo é auto explicativa: uma graduação luminosa progressiva envolve o sinal, permitindo acompanhamento em tempo real da transição do semáforo.<br />
Lembremo-nos que em nosso país usamos para isto o método de intermitência do sinal, pisca-pisca, que não oferece ao motorista idéia alguma do tempo entre o fechamento do sinal e sua abertura, mas somente a expectativa desta ultima.<br />
O mesmo raciocínio se aplica ao sinal de pedestres.<br />
Poderíamos imaginar outras aplicações para este efeito?<br />
Sim, talvez algo relativo à sinalização do controle de trânsito para pedestres, ou um sistema indicador da posição, em tempo real, de elevadores: um belo efeito visual para encimar as portas de elevadores nas salas e corredores de espera!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-yP4BATg9FqRaIIH6hFsMuni1pfkj0DSShZvM7DhIXfhMSlY0a8bUtHIr82znU3t1a6Uf1nfFx9XZo5nvrNrc35OzJNoKn6yLIEfmVwlnxh8ed4UZYXWawIJQ-Luokk3ANvBkubqXqnH2/s1600/eko_traffic_light.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-yP4BATg9FqRaIIH6hFsMuni1pfkj0DSShZvM7DhIXfhMSlY0a8bUtHIr82znU3t1a6Uf1nfFx9XZo5nvrNrc35OzJNoKn6yLIEfmVwlnxh8ed4UZYXWawIJQ-Luokk3ANvBkubqXqnH2/s200/eko_traffic_light.jpg" width="200" /></a>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-59446026466225341432011-01-28T15:06:00.000-08:002011-01-30T10:26:42.849-08:00TRIZ – TEORIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS CRIATIVOS<p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Neste nosso segundo Post dedicado exclusivamente a TRIZ consideraremos algumas práticas utilizadas para se desenvolver produtos e serviços do ponto de vista de diversas metodologias que dão sustentação à Inovação e Criatividade. Em post anterior falamos sobre o método TRIZ Simplificado, segundo a interpretação dada por Kalevi Rantanen & Ellen Domb em seu livro “Simplified TRIZ – New Problem Solving Applications for Engineers and Manufacturing Professionals, Segunda Ed., 2008, Auerbach Publications, USA.</p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1></p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Como esta é nossa segunda discussão sobre TRIZ, usaremos a numeração de todos os itens destacados aqui com a numeração 2.x, tornando mais estruturadas nossas avaliações.<p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>A presente discussão, no entanto, segue uma nova direção: aquela que tem por objetivo ilustrar diversas metodologias que, paralelamente ao método TRIZ, tem recebido a atenção das empresas atuantes nas áreas de Inovação e Criatividade. Pretendemos aqui abordar:</p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1></p$1></p$1><ul><li>O que são problemas rotineiros e problemas criativos</li>
<li>As dificuldades de um problema</li>
<li>Inércia Psicológica</li>
<li><span style="font-family: Symbol;"> </span>Método da tentativa e erro</li>
<li><span style="font-family: Symbol;"> </span>Métodos para ativação da criatividade</li>
<li>Instrumentos de auxílio à decisão</li>
<li>A resolução de problemas e a Informação</li>
<li>Requisitos para a resolução de problemas criativos</li>
<li>Resumo<p$1></p$1></li>
</ul><p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-indent: -18pt;"></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US">Nossa referência neste post é o livro “Engineering of Creativity – Introduction to TRIZ Methodology of Inventive Problem Solving, CRC Press, 200, USA”, de Semyon D. Savransky, (Referência 3).</span></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US"> </span><p$1><span lang="EN-US"> </span><br />
<p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcXNMBioaYk7ZaK4TVa6LF-J8Gny_-hNUaqrin67Gy2eJHbljDfSpbxu1a5k4HWMpXyAN4uJQvmwvzFoHPubp2BtZZ7wZ1iVO2pPQZbl1QbdWTbflT3P0rG5YypAt8HXXBswVM161FFLdR/s1600/Savransky.JPG" imageanchor="1" linkindex="90" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcXNMBioaYk7ZaK4TVa6LF-J8Gny_-hNUaqrin67Gy2eJHbljDfSpbxu1a5k4HWMpXyAN4uJQvmwvzFoHPubp2BtZZ7wZ1iVO2pPQZbl1QbdWTbflT3P0rG5YypAt8HXXBswVM161FFLdR/s1600/Savransky.JPG" /></a></div><p$1><span lang="EN-US"><br />
</span><br />
<p$1><span lang="EN-US"><br />
</span></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1>Segundo Savransky, os problemas tratados pela metodologia TRIZ devem ser:</p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-left: 39pt; text-indent: -18pt;"><p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Symbol;">· </span>Fisicamente possíveis, correspondendo às leis da natureza;</p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-left: 39pt; text-indent: -18pt;"><p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Symbol;">· </span>Tecnicamente possíveis, correspondendo aos recursos disponíveis segundo conhecimentos técnicos e científicos atuais; </p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-left: 39pt; text-indent: -18pt;"><p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Symbol;">· </span>Rentáveis do ponto de vista econômico.</p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><br />
<p$1><p$1><p$1><b>2.1 - DIFICULDADE DE UM PROBLEMA</b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b> </b><p$1><b> </b></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>A definição de Savransky com relação à DIFICULDADE EM SE RESOLVER UM PROBLEMA é bastante interessante. Suponhamos que a solução de um problema admita <b>V</b> variantes de possíveis tentativas ou etapas que não sejam capazes de levar a uma solução aceitável e que seja S o número de etapas capazes de levar a uma solução aceitável.</p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Admitindo-se que sejam iguais todos os passos que podem levar à solução, define-se como Grau de Dificuldade <b>D</b> na resolução de um problema a relação</p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1> <b>D = V/S</b> (1.1)</p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Por esta relação, está claro que se o número de variantes <b>V</b> for elevado, sendo <b>S</b> pequeno, a dificuldade <b>D</b> para resolver o problema será elevada. Por outro lado, se o número de soluções <b>S</b> for elevado e superar <b>V</b>, a dificuldade <b>D</b> será reduzida.</p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.2 - INÉRCIA PSICOLÓGICA<br />
</b><o:p></o:p><br />
<p$1><b> </b></p$1></p$1><p$1><p$1>Diversos ramos da Psicologia, das relações humanas no trabalho e atividades voltadas para implantar nas empresas programas de incentivo ao desenvolvimento de novos produtos, costumam identificar muitos entraves dos indivíduos na busca de soluções aceitáveis do ponto de vista de se criar uma mentalidade voltada para a Inovação e Criatividade.</p$1></p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><p$1> Dentre os obstáculos que surgem nestas situações, a primeira que se nos apresenta é a chamada INÉRCIA PSICOLÓGICA. Este é um conceito que se refere ao que poderíamos denominar vício ou ciclo vicioso do pensamento, e ao quanto podemos estar acomodados na resolução de problemas rotineiros que nos afetam diariamente. Reside na "força do hábito", como se diz, e se constitui em um obstáculo ou impedimento na solução de problemas.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Savransky nos dá uma clara explicação do que significa a INÉRCIA PSICOLÓGICA através de um exemplo de nosso cotidiano.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Quantas vezes já deixamos trincar um copo de vidro simplesmente porque vertemos nele o café quente demais? – lembra o autor do texto analisado.<br />
<p$1>Quando sopramos no copo para esfriar o café, trata-se de um claro exemplo da inércia psicológica. Nós o fazemos porque estamos habituados a soprar para esfriar o café.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Como poderemos utilizar uma SOLUÇÃO TÉCNICA para resolver este problema?<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Ora, se introduzirmos uma colher no copo antes de verter o café, evitaremos trincar o copo e poderemos também esfriá-lo - a INÉRCIA PSICOLÓGICA é VENCIDA mediante uma SOLUÇÃO TÉCNICA, aliada ao CONHECIMENTO.</p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>COMO VENCER A INÉRCIA PSICOLÓGICA</b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><br />
</b></p$1><p$1><p$1>Para vencer a inércia psicológica, poderíamos imaginar que pessoas de QI elevado poderiam fazer isto com facilidade. Em <span lang="EN"><a href="http://cienciahoje.uol.com.br/66101" linkindex="91"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">http://cienciahoje.uol.com.br/66101</span></a></span>, o professor Sérgio Danilo Pena , do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais afirma:<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>"Postula-se a existência de uma qualidade humana chamada “inteligência”, medida quantitativamente pelo teste de QI. Mas há muito mais dimensões no termo “inteligência” do que um teste de QI se propõe a quantificar, tais como a capacidade de apreender e organizar dados, <b>capacidade de resolver problemas</b> e empenhar-se em processos de pensamento abstrato etc. <br />
<p$1><p$1>Acreditamos ser esta uma afirmativa correta, e que corrobora alguns aspectos relativos à nossa capacidade de resolver problemas mediante criatividade, vencendo a inércia psicológica.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Em suma, o CONHECIMENTO, somado à INVENÇÃO, é capaz de vencer a inércia psicológica.</p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.2.1 – REFERÊNCIAS NA INTERNET: INÉRCIA PSICOLÓGICA</b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><br />
</b><p$1><b> </b></p$1></p$1><p$1><p$1>A INÉRCIA PSICOLÓGICA é um dos aspectos mais importantes de TRIZ. Uma busca no Google sobre o termo "Psychological Inertia", (entre aspas para fixar a busca nas duas palavras e nesta ordem), levou-nos a 10.900 páginas com a definição, e 1660 no Yahoo.</p$1></p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1>A busca em Português, "Inércia Psicológica", levou a 24 links no Google.<br />
<p$1><p$1>A primeira referência encontrada na busca em Inglês é um artigo escrito por James Kowalick, TRIZ Master, do Renaissance Leadership Institute (E-Mail: <span lang="EN"><a href="mailto:headguru@oro.net"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">headguru@oro.net</span></a></span>) em <span lang="EN"><a href="http://www.triz-journal.com/archives/1998/08/c/" linkindex="92"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">http://www.triz-journal.com/archives/1998/08/c/</span></a></span> que afirma:<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN">"The psychological meaning of the word "inertia" implies an indisposition to change - a certain "stuckness" due to human programming. It represents the inevitability of behaving in a certain way - the way that has been indelibly inscribed somewhere in the brain. It also represents the impossibility - as long as a person is guided by his habits - of ever behaving in a better way".<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Sugerimos uma leitura do artigo <span lang="EN"><a href="http://www.triz-journal.com/archives/1998/08/d/index.htm" linkindex="93"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">http://www.triz-journal.com/archives/1998/08/d/index.htm</span></a></span>, deste mesmo autor, que esclarece alguns pontos importantes, e também acesso a <span lang="EN"><a href="http://www.pretiumllc.com/ETRIZ/121_PI.htm" linkindex="94"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">http://www.pretiumllc.com/ETRIZ/121_PI.htm</span></a></span><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Em Português, vale consultar o link do Terra Fórum, com um artigo de Rui Santos, em que o assunto é abordado:</p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/Biblioteca/ProcessosCriativos.pdf" linkindex="95">http://www.terraforum.com.br/sites/terraforum/Biblioteca/ProcessosCriativos.pdf</a></span></span></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><br />
</span></span><p$1><span lang="EN"> </span></p$1></p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><p$1><b>2.3 - MÉTODO DA TENTATIVA E ERRO</b></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><br />
<div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Este método é eficiente quando o número de tentativas para se chegar à solução não é muito grande, e o problema examinado é auto-contido, isto é, o universo de soluções possíveis é fechado. No caso de problemas abertos, sujeitos a numerosos caminhos capazes de levar a uma solução, nem sempre este método é vantajoso.<br />
<p$1><p$1>Savransky menciona que este método pode inclusive expor pessoas a risco de vida, o que é verdade.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Em nossa opinião, ignorância e tentativa e erro convivem lado a lado, podendo levar a efeitos catastróficos tendo em vista as conseqüências de seu uso indiscriminado.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Alie-se a este fato que, neste método, muitas das questões são subjetivas, podendo levar a soluções fora do escopo técnico ou científico, alem de demandar muito tempo, já que o número de tentativas pode ser elevado.</p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.4 - MÉTODOS DESTINADOS A ATIVAR A CRIATIVIDADE</b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><br />
</b><p$1><b> </b></p$1></p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Presentemente existem muitos métodos destinados a resolução de problemas que podem ser considerados alternativas aos métodos de TENTATIVA e ERRO. Dentre estes métodos podemos citar:<br />
<p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1> <b>2.4.1 -</b> <b>Métodos destinados a ativar a criatividade<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Brainstorming<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Synectics<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Lateral Thinking <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">"Mind Machines" <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Programação Neurolinguística <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Mapas Mentais<o:p></o:p></span></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.4.2 - Métodos destinados a expandir o espaço de busca<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Análise Morfológica<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Objetos Focais<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Analogias Forçadas<o:p></o:p></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.4.3 -Métodos Aliados à Tomada de Decisão<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">T-Charts<charts><o:p></o:p></charts></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Tabelas de Probabilidades para Análise e Decisão<o:p></o:p></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Discutiremos cada um destes métodos em seguida.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Antes de entrar em detalhes, devemos lembrar que muitos estudiosos julgam que o cérebro humano possui determinadas qualidades que tem raízes na psicologia subjetiva, ou em certos mecanismos associados à sua estrutura biológica.<br />
<p$1>É isto que se ouve quando se fala de certas pessoas privilegiadas como Leonardo Da Vinci e outros gênios do Renascimento, ou modernamente com relação a Físicos como Einstein, Plank ou Heisemberg.<br />
<p$1>Hoje sabemos que, na maioria das pessoas, o pensamento criador está associado ao hemisfério esquerdo do cérebro, e que ambidestros possuem um domínio mais apurado nas atividades artísticas ou esportivas que as pessoas destras, mas estas suposições carecem de provas definitivas, e ainda estão sendo discutidas em diversos trabalhos com os quais não nos ocuparemos aqui. No entanto devemos citar um fato muito interessante com relação a jogadores de futebol.<br />
<p$1>É fato sabido que um jogador de futebol destro, isto é, que saiba usar bem a direita, poderá ser excelente jogador treinando com o pé esquerdo. A razão é simples: a habilidade será maior se o jogador conseguir ativar transferências de conteúdo de suas habilidades profissionais de um hemisfério cerebral para o outro através do chamado "corpus calosum", a ponte que liga os dois hemisférios cerebrais! Algumas pessoas já nascem genéticamente com esta propensão, e outras se beneficiam dela mediante treinamento. Alguns jogadores excepcionais como Pelé, por exemplo, nasceram já acionando de modo inconsciente transferências de informação entre os dois hemisférios, que biológica e dinamicamente se comunicam, o mesmo acontecendo com instrumentistas e pianistas de renome, capazes de explorarem melhor suas habilidades nos instrumentos em que se especializaram.</p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b>2.5 - Examinemos alguns métodos citados e destinados a ativar a criatividade.<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b><span lang="EN">2.5.1 – Brainstorming<br />
<br />
</span></b><span lang="EN">Ref.:<b> </b><a href="http://www.imasters.com.br/forum/index.php?showtopic=7474&st=20" linkindex="95"><span style="color: black; text-decoration: none;">http://www.imasters.com.br/forum/index.php?showtopic=7474&st=20</span></a><o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Esta é uma técnica para ser usada em reuniões de grupo. O <i>brainstorming</i> visa ajudar os participantes a vencer suas limitações em termos de inovação e criatividade. Criada por Osborn em 1963, uma sessão de <i>brainstorming</i> pode durar desde alguns minutos até várias horas, consoante a individualidade das pessoas, sua capacidade de interagir com outras pessoas e a dificuldade do tema que está sendo discutido.<br />
<p$1>Em regra, as reuniões de <i>brainstorming</i> não costumam durar mais de 30 minutos.<br />
<p$1>O <i>brainstorming</i> tem quatro regras de ouro:<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Nunca criticar uma sugestão; <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Encorajar as ideias bizarras; <o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Preferir a quantidade à qualidade; <o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Não respeitar a propriedade intelectual (Epa!).<br />
<br />
<o:p></o:p></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Além de zelar para que todos os participantes (geralmente entre 6 e 12 pessoas) cumpram as regras, o líder da sessão deve manter um ambiente relaxante e propício à geração de novas idéias. <br />
<p$1><p$1>Bibliografia: Apllied Imagination, de A. F. Osborn (Scribner's, 1963). </p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><o:p></o:p><br />
<p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.2. Synectics ou Sinergia</b><br />
<p$1><b><br />
</b>Ref.: <span lang="EN"><a href="http://www.decarvalho.eng.br/mac_artigo_ii_cbgdp.pdf" linkindex="96"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">http://www.decarvalho.eng.br/mac_artigo_ii_cbgdp.pdf</span></a></span><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Este é um método que foi desenvolvido por Gordon (*)(1961) e aperfeiçoado por Prince (**) (1972).<br />
<p$1><p$1>O nome Synectics deriva do fato de que este método foi desenvolvido para usar diferentes elementos de criatividade (incubação, pensamento divergente, tentativa e erro, analogias) de forma combinada.<br />
<p$1>É sugerido que a sinergia seja usada por um grupo interdisciplinar de quatro a sete pessoas.<br />
<p$1>Uma descrição minuciosa acha-se no artigo de Carvalho e Black, referência <sup>(2)</sup> ao final.</p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.3 - Lateral Thinking – Pensamento Colateral<br />
</b><o:p></o:p><br />
<p$1><b><br />
</b></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Este método foi proposto originalmente por Eduardo De Bono, psicólogo Maltês, médico e escritor. O termo apareceu pela primeira vez no título de seu livro The Use of Lateral Thinking, publicado em 1967.<br />
<p$1>De Bono define <i>Lateral Thinking</i> como a forma de pensamento que leva a mudar conceitos e percepções.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>O <i>Pensamento Colateral</i> se refere a um tipo de raciocínio que não é imediatamente óbvio e que se vale de idéias que não podem ser obtidas mediante o raciocínio habitual, usando a lógica do passo-a-passo.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Ao se pesquisar o termo “Lateral Thinking” na Wikipedia encontramos um exemplo bem sugestivo de seu emprego:<br />
<p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US">“Consider the statement "Cars should have </span><span lang="EN"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Square_wheels" linkindex="96" title="Square wheels"><span lang="EN-US" style="color: black; text-decoration: none;">square wheels</span></a></span><span lang="EN-US">." </span><span lang="EN">When considered with critical thinking, this would be evaluated as a poor suggestion and dismissed as impractical. The lateral thinking treatment of the same statement would be to speculate where it leads. Humor is taken intentionally with lateral thinking. A person would imagine "as if" this were the case, and describe the effects or qualities. Someone might observe: square wheels would produce very predictable bumps. If bumps can be predicted, then suspension can be designed to compensate. How could this car predict bumps? It could be a laser or sonar on the front of the car. This leads to the idea of <b>active suspension</b>. A sensor connected to suspension could examine the road surface ahead on cars with round wheels too. A car could have a sensor for determining when it was going to hit a bump that feeds back to suspension that would know to compensate. The initial "provocative" statement has been left behind, but it has also been used to indirectly generate the new and potentially more useful idea”.<br />
<br />
<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN">Ref: <span style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Lateral_thinking" linkindex="97">http://en.wikipedia.org/wiki/Lateral_thinking</a><br />
</span><o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Para maiores detalhes acesse a página de DeBono em <span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://www.edwdebono.com/debono/lateral.htm" linkindex="98">http://www.edwdebono.com/debono/lateral.htm</a><br />
</span></span><o:p></o:p><br />
<p$1><span lang="EN"><br />
</span></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.4 – Mind Machines<br />
</b><o:p></o:p><br />
<p$1><b><br />
</b></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Esta técnica utiliza sons e luzes para alterar os ritmos corticais ou ondas cerebrais do sujeito, resultando em estados alterados de consciência comparáveis com aqueles que são obtidos através da meditação ou exploração shamânica. O processo é ainda conhecido como<i> </i><i><span lang="EN"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Brainwave_entrainment" linkindex="99" title="Brainwave entrainment"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">B</span></a></span></i><i>rain Wave Synchronization.<o:p></o:p></i></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Os equipamentos utilizados consistem de uma unidade de controle, um par de fones de ouvido, lâmpada estroboscópica e óculos especiais. A unidade de controle administra as sessões e direciona os diodos emissores de luz que ficam nos óculos.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Em geral, as sessões tem por objetivo rebaixar o nível de freqüência das ondas cerebrais de um nível elevado para outro menos elevado, o que se faz em várias etapas.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Geralmente, as freqüências alvo situam-se no domínio do ritmo alfa em uma faixa que vai de 8 a 12 ciclos/seg.<br />
<p$1>Os equipamentos utilizados na detecção permitem bio-feedback e neuro-feedback para que os ajustes necessários sejam feitos. Modernamente, estes equipamentos conectam-se à Internet para atualização de software e download de novas sessões. Se usados em conjunto com meditação, neuro-feedback, etc., os efeitos podem ser consideravelmente ampliados.<br />
<p$1><p$1>Ref. Wikipedia, <span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_Machine" linkindex="100">http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_Machine</a></span></span><br />
<p$1><span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_Machine" linkindex="101"></a></span></span>Informações complementares interessantes, oriundas da Cibernética, podem ser encontradas em <span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Intelligence_amplification" linkindex="102">http://en.wikipedia.org/wiki/Intelligence_amplification</a></span></span></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"> </span></span><br />
<p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.5 – Programação Neuroliguística<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>A Programação Neurolingüística (ou simplesmente PNL) é um conjunto de técnicas, <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Axioma" linkindex="103" title="Axioma"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">axiomas</span></a></span> e crenças que seus praticantes utilizam visando principalmente o desenvolvimento pessoal. É baseada na idéia de que a <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mente" linkindex="104" title="Mente"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">mente</span></a></span>, o corpo e a <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_humana" linkindex="105" title="Linguagem humana"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">linguagem</span></a></span> interagem para criar a <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Percep%C3%A7%C3%A3o" linkindex="106" title="Percepção"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">percepção</span></a></span> daquilo que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento" linkindex="107" title="Comportamento"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">comportamentos</span></a></span> e <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a" linkindex="108" title="Crença"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">crenças</span></a></span> daqueles que atingiram o "sucesso".<br />
<p$1>O foco original da PNL era o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de terapeutas notórios e bem-sucedidos em <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipnoterapia" linkindex="109" title="Hipnoterapia"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">hipnoterapia</span></a></span>, <i><span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt" linkindex="110" title="Gestalt"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">gestalt</span></a></span></i> e <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia" linkindex="111" title="Terapia"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">terapia</span></a></span> familiar.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também propiciar a realização de mudanças.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Apesar de sua popularidade <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_neurolingu%C3%ADstica#_note-Devilly_2005#_note-Devilly_2005" linkindex="112" title=""><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">[1]</span></a></span>, a PNL continua a causar controvérsia, particularmente para o uso terapêutico, e depois de três décadas de existência, permanece sem comprovação científica. A PNL também tem sido criticada por não ter conseguido ainda estabelecer um órgão regulador e certificador que seja amplamente reconhecido, a ponto de poder impor um padrão e um código de <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_%C3%A9tica" linkindex="113" title="Código de ética"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">ética profissional</span></a></span>.</p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.5.1 - Programação Neurolinguística, Mundo Real e Mundo Percebido<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Um dos pontos básicos de que a PNL trata diz respeito ao que é chamado diferença entre o mundo real e o mundo percebido. A mente cria modelos da realidade, usando referências dos <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_sentidos" linkindex="114" title="Cinco sentidos"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">cinco sentidos</span></a></span>. Estes modelos são "filtrados" pela focalização da <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aten%C3%A7%C3%A3o" linkindex="115" title="Atenção"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">atenção</span></a></span>, de modo que o mesmo estímulo percebido se transforma em comportamentos totalmente diferentes para várias pessoas. Um <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquim%C3%B3" linkindex="116" title="Esquimó"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">esquimó</span></a></span>, por exemplo, percebe o <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gelo" linkindex="117" title="Gelo"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">gelo</span></a></span> e a <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Neve" linkindex="118" title="Neve"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">neve</span></a></span> de forma completamente diferente de uma pessoa urbana. Sua experiência da neve é mais rica, com muito mais referências. De certa maneira, ele "vive em outro mundo subjetivo".<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Isso é a mente para a PNL - uma construção de experiências perceptivas, em um processamento em várias camadas. Por praticidade, chama de níveis <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Consciente" linkindex="119" title="Consciente"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">conscientes</span></a></span> e inconscientes, mesmo sem se preocupar se cientificamente existe o inconsciente. Usa o termo porque ajuda em seus processos práticos. Ela juntou vários conceitos e constatações da Teoria da Comunicação, da Linguística, da Cibernética, da Teoria dos Sistemas e da Gestalt, da Terapia Familiar, da Hipnose Ericksoniana, da Neurociência e a partir deles criou alguns pressupostos, uma série de parâmetros para tentar explicar a "caixa preta" da mente humana, e assim tentar entender como mudar o comportamento humano a partir da comunicação.<br />
<p$1><p$1>As práticas de PNL, com os exercícios de mudança, visam alinhar o pensamento lógico e o intuitivo, a dedução e a indução, conectando toda a motivação e emoção que podem estar dispersas no indivíduo, para ficarem a serviço de suas decisões. A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipnose" linkindex="120" title="Hipnose"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">hipnóticas</span></a></span> para estabelecer o que chama de "estados focalizados" e assim tentar fazer com que a pessoa utilize o seu pensamento da melhor maneira possível. Por isso, muitos dos exercícios recorrem a "estados alterados de consciência", ou estados de <span lang="EN"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Transe" linkindex="121" title="Transe"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;">transe</span></a></span>.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Devemos chamar atenção aqui que a PNL constitui a base de um célebre artigo de <span lang="PT"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_von_Bertalanffy" linkindex="122">Ludwig von Bertalanffy</a>, em que este renomado pesquisador cita o fato de que a relatividade das cartegorias do conhecimento está relacionada à forma e estrutura da linguagem, aos seus desdobramentos no plano sintático e semântico. Veja-se mais em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas" linkindex="123">http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas</a><o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Fonte: <span lang="EN"><span lang="PT-BR" style="color: black; text-decoration: none;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%25C3%25A7%25C3%25A3o_neurolingu%25C3%25ADstica" linkindex="124">http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_neurolingu%C3%ADstica</a><br />
</span></span><o:p></o:p><br />
<p$1><span lang="EN"><br />
</span></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.6 – Mapas Mentais (Mind Mappings)<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Este é outro método citado por Savransky em sua obra, mas sem entrar em detalhes.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Podemos considerar o <b>Mind Mapping</b>, conforme a expressão indica, como sendo uma técnica de se elaborar mapeamentos ou diagramas para representar palavras, idéias ou outras correlações organizadas de forma radial em torno de uma palavra ou idéia central.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>É um método usado para gerar, visualizar, estruturar e classificar idéias, e funciona como instrumento de auxílio no estudo, na organização, na resolução de problemas e na tomada de decisão.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>O diagrama centralizado representa uma conexão semântica ou outro tipo de conexão entre partes da informação. Representando estas conexões de forma radial, gráfica e não linear, procura-se encorajar a abordagem de <i>brainstorming</i> para qualquer tarefa organizacional, eliminando-se os esforços de definir e estabelecer vínculos apriorísticos entre conceitos básicos intrínsecos ou parte do framework considerado. É uma das ferramentas mais utilizadas em Criatividade e Inovação, e muitas vezes em TRIZ.<br />
<p$1>O site da Creax, em <a href="http://www.creax.com/" linkindex="125">www.creax.com</a>, mostra como o uso desta ferramenta pode nos auxiliar no processo de desenvolvimento de novos produtos, ativando a criatividade.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Este método é também denominado pela Creax de <b>Mapeamento do DNA do Produto</b> - ou de sua “evolução genética”- a criação de variantes de um certo produto patenteado em novas variantes do mesmo, que possam ser legalmente patenteadas. <o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Os elementos presentes em um Mapa Mental são organizados intuitivamente de acordo com a importância dos conceitos e são organizados em grupos, ramificações ou áreas. A formulação gráfica uniforme da estrutura semântica da informação relativamente ao método de se buscar conhecimentos sobre uma dada situação pode nos auxiliar na busca de lembranças latentes ou de fatos esquecidos.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Informações detalhadas sobre Mapas Mentais podem ser consultadas na Wikipedia, em <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_Mapping" linkindex="126">http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_Mapping</a></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.7 - Métodos destinados a expandir o espaço de busca<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Savransky, em seu livro Engineering of Creativity, destaca três métodos destinados a expandir o espaço de busca:<b><o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Análise Morfológica<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Objetos Focais<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">Analogias Forçadas<o:p></o:p></span></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.5.7.1. Análise Morfológica<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>A Análise Morfológica foi proposta inicialmente por Leibnitz (1646-1716) e mais tarde por Fritz Zwicky, astrônomo Suisso (1898-1974) que residiu nos EEUU, para onde emigrou em 1925, tendo trabalhado no Califórnia Institute of Technology (Caltech) a maior parte de sua vida.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>As atividades de Zwicky compreendem uma vasta gama de descobertas e inovações em vários campos do conhecimento. Medalha de ouro da Royal Astronomical Society, é precursor da teoria sobre a existência da matéria escura nos espaços inter-galáticos, assim como autor de inúmeras descobertas em Cosmologia e Astrofísica.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>A técnica da Análise Morfológica foi introduzida por ele com a finalidade de explorar todas as soluções possíveis de problemas multidimensionais complexos e não quantificáveis.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Como uma técnica para resolução estruturada de problemas, a Análise Morfológica foi concebida para o estudo de complexidades não-redutíveis. Usando uma abordagem de consistência cruzada, seu método atua mediante a eliminação de parâmetros ilógicos em uma matriz ou grade, assim por ele denominada. Os objetos estudados podem ser componentes de um sistema físico, de um sistema social ou de um sistema lógico como, por exemplo, de uma língua ou um sistema de idéias.<br />
<p$1><p$1>Com a finalidade de auxiliar na Análise Morfológica, a sociedade Sueca voltada para esta metodologia desenvolveu o software MA/Casper. Os interessados em aprofundarem-se no assunto poderão visitar o link <a href="http://www.swemorph.com/macasper.html" linkindex="127">http://www.swemorph.com/macasper.html</a><br />
<p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>Trabalhos em Análise Morfológica<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Para que se possa fazer uma avaliação profunda do impacto da Análise Morfológica em vários setores de atividades, recomendamos uma visita a <a href="http://www.swemorph.com/downloads.html" linkindex="128">http://www.swemorph.com/downloads.html</a><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>Abaixo destacamos três trabalhos ali publicados:<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><a href="http://www.swemorph.com/pdf/gma.pdf" linkindex="129"><span lang="PT-BR">Morphological Analysis - A general method for non-quantified modeling</span></a></span><span style="font-size: 11pt;"><br />
Adaptado de um trabalho apresentado à 16th Euro-Conference sobre Análise Operacional, Bruxelas (1998).</span><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><a href="http://www.swemorph.com/pdf/dbt1.pdf" linkindex="129">Protection against Sabotage of Nuclear Facilities: Using Morphological Analysis in Revising the Design Basis Threat</a><br />
Adaptado de um estudo apresentado à Swedish Nuclear Power Inspectorate, e apresentado no encontro “44th Annual Meeting of the Institute of Nuclear Materials Management” - Phoenix, Arizona, Julho de 2003<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><a href="http://www.swemorph.com/pdf/iccrts1.pdf" linkindex="129">Strategic Decision Support using Computerised Morphological Analysis</a><br />
Adaptado de um trabalho apresentado à ´9th International Command and Control Research and Technology Symposium´, <st1:place w:st="on"><st1:city w:st="on">Copenhagen</st1:city></st1:place>, 14-16 Setembro, 2004.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Sugerimos a leitura do primeiro artigo, tendo em vista que versa sobre a Análise Morfológica conforme a concebeu originalmente Fritz Zwicky e mostra como esta metodologia evoluiu nas últimas duas décadas.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Para um tutorial recomendamos acessar <a href="http://www.swemorph.com/tutorial.html" linkindex="129">http://www.swemorph.com/tutorial.html</a><br />
<br />
<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">A Análise Morfológica e a chamada “Caixa Morfológica” receberam de Savransky considerações objetivas, mas muito ligeiras. Segundo este autor, o método de Zwicky tem por finalidade alcançar os seguintes objetivos:<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">Expandir o espaço de buscas para soluções de um problema e<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal"><span style="font-size: 11pt;">Fornecer a garantia de que soluções inovadoras para certo problema não passem despercebidas.<o:p></o:p></span></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Savransky menciona como um exemplo claro de Análise Morfológica anterior às idéias de Zwicky a Tabela Periódica dos Elementos criada pelo químico Russo D. I. Mendeleev, em que este analisou e previu a existência de muitos elementos químicos colocando, na tabela que recebeu seu nome, o número de elétrons da camada externa dos elementos na horizontal X, e na vertical Y o número de camadas eletrônicas destes elementos. Com isto, pode inferir um ”vetor de eficiência” na matriz e, através dele, predizer a existência de muitos outros elementos não descobertos ainda, inclusive suas propriedades químicas, bem como as propriedades de seus átomos e moléculas formadas a partir deles.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Visite o link <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dica_dos_elementos" linkindex="130">http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dica_dos_elementos</a> para mais detalhes sobre a Tabela Periódica dos Elementos.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Na mesma seção em que analisa o Método Morfológico, Savransky cita Genrich Ya. Bush, cientista nascido na Lavínia, que em sua tese de doutorado na Universidade da Bielorússia, propôs uma matriz decimal para o método sob o título, “Creativity as a Dialog-Like Interaction”. A descrição desta matriz e das variáveis que compõem suas linhas e colunas acha-se nas páginas 11, 12, 13 e 14 do livro de Savransky.<br />
Por considerar importante a redução de complexidade da Análise Morfológica implementada por Ya. Bush e sua aplicação aos sistemas técnicos, recomendamos ao interessado em TRIZ que tiver acesso a um exemplar do livro de Savransky fazer um estudo completo destas páginas.<br />
<br />
<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b><span style="font-size: 11pt;">2. Objetos Focais<br />
<br />
<o:p></o:p></span></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">A técnica dos objetos focais para a resolução de problemas envolve a síntese de características de objetos distintos que não se ajustam em algo novo.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Por exemplo, se estivermos analisando todas as maneiras de usar um tijolo, propiciemos a nós mesmos a oportunidade de considerar alguns objetos aleatórios (situações, conceitos, etc) e tentemos encontrar um uso para tijolos que não seja em construções.<br />
Podemos citar seu uso como base para uma estante ou para improvisar uma churrasqueira, por exemplo. Também se poderia imaginar pulverizar o tijolo para usá-lo como pigmento.<br />
<br />
<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b><span style="font-size: 11pt;">3. Analogias Forçadas<br />
<br />
<o:p></o:p></span></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">A <b>Analogia Forçada</b> é um método para geração de novas idéias que chega a ser divertido. A idéia é comparar o problema com alguma outra coisa que tenha com ele pouca coisa em comum ou mesmo nada e, com isto, obter um novo <i>insight</i> do problema.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Pode-se forçar uma relação entre quase tudo e obter novos insights, - empresas e baleias, sistemas gerenciais e sistemas telefônicos de comutação, etc.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">O relacionamento forçado é uma das mais poderosas metodologias para se desenvolver novos insights e obter novas soluções. Uma maneira de fazer isto é através de uma seleção de objetos ou cartas, com figuras destinadas a gerar novas idéias. Para isto pode-se escolher um objeto aleatoriamente e observar quais correlações são sugeridas.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span style="font-size: 11pt;">Usa-se o Mapa Mental (<i>Mind Map)</i> ou uma matriz para registrar os atributos e então explorar aspectos do problema considerado.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Ref: </span><span style="font-size: 11pt;"><span lang="EN-US"><a href="http://members.optusnet.com.au/%7Echarles57/Creative/Techniques/forced_analogy.htm" linkindex="131">http://members.optusnet.com.au/~charles57/Creative/Techniques/forced_analogy.htm</a><br />
</span></span><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span><br />
<p$1><span style="font-size: 11pt;"><br />
</span></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b>2.6 - Métodos Aliados à Tomada de Decisão<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Do ponto de vista do Planejamento Estratégico Empresarial, existem métodos muitos variados, como aqueles relacionados aos Sistemas de Suporte à Decisão, Scorecards, Business Intelligence, Corporate Performance Management, etc.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Do ponto de vista de TRIZ, no entanto, Savransky cita apenas dois métodos:<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><span lang="EN">T- Charts<charts><o:p></o:p></charts></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;">Tabelas de Probabilidades para Análise e Decisão<o:p></o:p></li>
</ul><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Vejamos cada um deles:</p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b>T-Charts<br />
<br />
<charts><o:p></o:p></charts></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Este método faz uso de tabelas que seguem a lógica dos Diagramas de Venn, e que inclusive podem fazer parte do método Synectics.<br />
<p$1>Comparação e contraste são usados para analisar semelhanças e diferenças entre coisas: pessoas, lugares, eventos, idéias, etc.<br />
<p$1><p$1>As características individuais são colocadas ou do lado direito ou esquerdo da tabela. As características em comum são colocadas na intercessão destas duas colunas numa forma estilizada do Diagrama de Venn, com </p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1>a alteração deste diagrama, onde as áreas assinaladas podem corresponder a duas colunas, ou mais, cujas propriedades lógicas são usadas na elaboração das tabelas T-Charts.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Devemos mencionar que esta metodologia favorece o pensamento analítico para a tomada de decisão.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Os métodos discutidos anteriormente podem gerar muitas idéias interessantes e soluções dentre as quais devemos selecionar as mais eficientes.</p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b>2.7 – Resolução de Problemas e Informação<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Existe uma correlação entre a Informação vista do ponto científico e a Capacidade de Canal para sua transmissão, estudada pela primeira vez por Claude Elwood Shannon (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Petoskey" linkindex="132" title="Petoskey"><span style="color: black; text-decoration: none;">Petoskey</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Michigan" linkindex="133" title="Michigan"><span style="color: black; text-decoration: none;">Michigan</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica" linkindex="134" title="Estados Unidos da América"><span style="color: black; text-decoration: none;">EUA</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/30_de_Abril" linkindex="135" title="30 de Abril"><span style="color: black; text-decoration: none;">30 de Abril</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1916" linkindex="136" title="1916"><span style="color: black; text-decoration: none;">1916</span></a> - <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Medford&action=edit" linkindex="137" title="Medford"><span style="color: black; text-decoration: none;">Medford</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica" linkindex="138" title="Estados Unidos da América"><span style="color: black; text-decoration: none;">EUA</span></a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_Fevereiro" linkindex="139" title="24 de Fevereiro"><span style="color: black; text-decoration: none;">24 de Fevereiro</span></a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2001" linkindex="140" title="2001"><span style="color: black; text-decoration: none;">2001</span></a>). Shannon foi um matemático <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica" linkindex="141" title="Estados Unidos da América"><span style="color: black; text-decoration: none;">estadunidense</span></a>, considerado fundador da <u>T</u><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_informa%C3%A7%C3%A3o" linkindex="142" title="Teoria da informação"><span style="color: black;">eoria da Informação</span></a>.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Em seu livro "<a href="http://www.amazon.com/Mathematical-Theory-Communication-Claude-Shannon/dp/0252725468/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1296258799&sr=1-1" linkindex="143">The Mathematical Theory of Communication</a>'', publicado pela primeira vez pelo Bell System Technical Journal em outubro de 1948, Shannon não só define o conceito científico de informação como mostra a capacidade de a mesma ser transmitida através de um dado canal.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>Segundo ele, a transmissão depende sempre do processo de codificação e modulação.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>No caso em que tratamos aqui, vemos que esta capacidade está relacionada com a cultura científica de nosso tempo, nossas teorias e visões na interpretação da realidade que nos cerca. Em suma, depende antes de tudo de nossos códigos sociais, numa versão mais abrangente daquela encontrada na interpretação neurolinguística.<br />
<p$1><p$1>Segundo o especialista em criatividade Edward deBono, o relacionamento entre informação e o valor do processo decisório tem a forma de um sino. Inicialmente, um aumento de informação leva a melhores soluções. A partir de um certo ponto, entretanto, o fornecimento de mais informação encontra restrições, como se fosse um gargalo ou a parte superior do sino, o que provoca um decréscimo das chances de se encontrar uma solução.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1>O <b>Mapa Mental</b>, inventado por Tony Buzan para representação da informação, é uma das melhores maneiras para se lidar com este tipo de problema.<br />
<p$1>Atualmente utilizo em meus trabalhos sobre este assunto o <a href="http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page" linkindex="144">FreeMind</a>, que pode ser baixado gratuitamente da Internet.<br />
<p$1><p$1>Sugerimos ao interessado acessar o link da Wikipedia sobre este assunto para maiores informações, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental" linkindex="145">http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental</a>, onde podemos encontrar esclarecimentos a respeito, como:<br />
<p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT">Mapa mental</span></b><span lang="PT">, ou <b>mapa da mente</b> <sup><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental#_note-0#_note-0" linkindex="146" title="">[1]</a></sup> é o nome dado para um tipo de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama" linkindex="147" title="Diagrama">diagrama</a>, sistematizado pelo inglês <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tony_Buzan" linkindex="148" title="Tony Buzan">Tony Buzan</a>, voltado para a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_informa%C3%A7%C3%A3o" linkindex="149" title="Gestão da informação">gestão de informações</a>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_do_conhecimento" linkindex="150" title="Gestão do conhecimento">conhecimento</a> e de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_intelectual" linkindex="151" title="Capital intelectual">capital intelectual</a>; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizado" linkindex="152" title="Aprendizado">aprendizado</a>; na criação de manuais, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro" linkindex="153" title="Livro">livros</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestra" linkindex="154" title="Palestra">palestras</a>; como ferramenta de <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brainstorming" linkindex="155" title="Brainstorming">brainstorming</a></i>; e no auxílio da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_estrat%C3%A9gica_de_empresas" linkindex="156" title="Gestão estratégica de empresas">gestão estratégica</a> de uma empresa ou negócio.</span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT"><br />
</span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="PT"> </span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT">2.8 – RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS</span></b></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT">2.8.1 – Requisitos Para Análise Sistemática na Resolução de Problemas</span></b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"><br />
<o:p></o:p></span></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">Ao final do capítulo1 de seu livro, Savransky alinha três requisitos para resolução de problemas criativos:<br />
<br />
</span></p$1></p$1><p$1></p$1></p$1></div><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">1. Deverá haver um mecanismo para redirecionar o investigador para as soluções mais plausíveis (Strong Solutions)<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">Um problema contendo um grande número de variantes deve poder ser substituído por outro com um número menor de variantes. Esta forma de se considerar o problema resolve o dilema entre os métodos que se valem de tentativa-e-erro e as concepções de natureza heurística, reduzindo o espaço de busca.<br />
<br />
</span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">2. O processo deve sinalizar aquelas estratégias mais promissoras.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">Durante o processo de solução, este requisito leva-nos a selecionar os passos baseados em uma compreensão profunda das peculiaridades do problema e do sistema sob consideração, bem como de cada passo tomado.<br />
É importante de que cada etapa seja analisada como aquela capaz de levar a uma solução acertada, ou que tenha a mais alta probabilidade de ser a resposta correta.<br />
<br />
</span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">3. O processo deverá possibilitar o acesso a um conjunto de informações importantes, bem organizadas e necessárias em cada etapa do método de investigação.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT"><br />
</span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT">2.8.2 – Qualidades Necessárias Para Resolução de Questões Não-Rotineiras</span></b></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"><br />
</span></b></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"></span></b></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"></span></b></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"><o:p></o:p></span></b></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"> </span></b></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">1. Um desenvolvedor ou pesquisador competente deverá encontrar soluções de elevada qualidade com alto nível de reconhecimento em um tempo curto.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">2. Um bom solucionador de problemas deverá dominar práticamente todo o conhecimento humano na área, e utilizar uma metodologia de resolução de problemas que seja prática e eficiente.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">3. Um bom desenvolvedor de soluções deverá ser capaz de “desligar” sua inércia psicológica.<br />
<br />
</span></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT">2.9 – Conclusões</span></b></p$1></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><b><span lang="PT"><br />
</span></b></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">Os problemas denominados <b>Criativos</b> pertencem a um sub-conjunto de problemas de engenharia e também alguns pertencentes a uma classe não rotineira de problemas que não podem ser resolvidos pelos métodos de tentativa-e-erro.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div></p$1><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">Todos os métodos de resolução de problemas levam em consideração as seguintes etapas críticas:<br />
<br />
<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">1. Compreender o problema integralmente<br />
2. Identificar e avaliar todas as soluções possíveis<br />
3. Selecionar a melhor decisão<br />
4. Demonstrar que a melhor solução resolve efetivamente o problema e verificar e validar a solução.<br />
5. Documentar o processo de solução do problema.<br />
<br />
<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT">Neste ponto devemos ressalvar que este Post nada mais é do que o resultado de uma análise aprofundada do Capítulo I do livro do Prof. Savransky. O que fizemos foi nada mais do que expandir algumas de suas idéias, sábiamente expostas em sua extraordinária publicação sobre o Método TRIZ.<br />
Para maiores detalhes, sugerimos ao interessado adquirir o livro e explorar integralmente o assunto em uma fonte abrangente e confíável, <a href="http://www.amazon.com/Engineering-Creativity-Introduction-Methodology-Inventive/dp/0849322553/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1296259653&sr=1-1" linkindex="157">clicando neste link</a>.<o:p></o:p></span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal"><p$1><p$1><p$1><span lang="PT"><br />
</span></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>2.10 - Bibliografia</b></p$1></p$1></p$1><br />
<p$1><p$1><p$1><b></b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b></b></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><b><o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>1 - <a href="http://www.amazon.com/Engineering-Creativity-Introduction-Methodology-Inventive/dp/0849322553/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1296259653&sr=1-1" linkindex="158">Savransky, Semyon D., Obra citada</a><br />
<p$1>2 -<a href="http://www.decarvalho.eng.br/triz.html" linkindex="159">Página de Marco Aurélio de Carvalho</a>, </p$1></p$1></p$1></p$1>na Internet, acesso em 30-01-2010. <p$1><p$1><p$1><p$1><p$1>3 - Gordon, W. J. J., <i>Synectics</i> - 1a. <span lang="EN">Ed. Harper and Row, <st1:state w:st="on">New York</st1:state>, 1961 - <st1:place w:st="on"><st1:country-region w:st="on">USA</st1:country-region></st1:place><br />
4 - Prince, G. M., <i>The Practice of Creativity</i>, 2a. </span>Ed. Collier Books, New York, 1972 - USA<br />
<p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><b>Notas<br />
<br />
<o:p></o:p></b></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>(*) TRIZ – Teoria Para Resolução de Problemas Criativos ou Teoria Para Resolução Criativa de Problemas?<br />
<p$1><p$1>Esta é uma denominação um pouco confusa, que nos leva a considerar dois pontos de vista diferentes na abordagem de TRIZ. Nos parece, no entanto, e esta é a opinião de vários autores e pesquisadores nacionais, que a denominação “Teoria Para Resolução de Problemas Criativos” é a mais apropriada, pelo que será usada neste blog.<br />
<p$1><p$1><o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1>(**) Podemos definir a Heurística como o núcleo do pensamento criador.<br />
<p$1><p$1>Modernamente, com o uso da programação orientada a objetos e o avanço das linguagens de programação, os algoritmos já não são os únicos elementos a se constituírem em instrumentos para a solução de problemas, pois linguagens de modelagem modernas como a UML, <i>Unified Modeling Language</i>, os incorporaram em diagramas de seqüência que, no fundo, fazem o mesmo papel dos algoritmos.<o:p></o:p></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1><div class="MsoNormal" style="background: none repeat scroll 0% 0% white;"><p$1><p$1><p$1><a href="http://engsis.wordpress.com/" linkindex="160">Em um de nossos blogs, dedicamos um grande número de posts aos problemas referentes à documentação de artefatos industriais, o que fazemos através da linguagem padronizada SysML, derivada da UML 2.0.</a><br />
<p$1><p$1>Sobre este assunto sugerimos aos interessados uma visita ao site da OMG, Object Management Group, em <a href="http://www.omg.org/" linkindex="161">www.omg.org</a>, e examinar os detalhes da padronização e representação da SysML, assim como dos frameworks em que a mesma opera.</p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></div><p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-25055871661171841952011-01-28T06:47:00.000-08:002011-01-28T12:07:03.456-08:00O que é TRIZ Simplificado?<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>TRIZ – TEORIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS CRIATIVOS <sup>(*)<o:p></o:p></sup></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Este post analisa e discute os fundamentos de TRIZ e detalha o conteúdo dos dois primeiros capítulos do livro, Simplified TRIZ – New Problem Solving Applications for Engineers and Manufacturing Professionals”, de Kalevi Rantanen e Ellen Domb, Ed. <span lang="EN-US">Auerbach Publications, USA, 2008, 2a. Edição.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN"><b><br />
O que é TRIZ?</b></span><br />
<span lang="EN"><br />
Com base em exaustivas pesquisas desenvolvidas na década de 1950 na antiga União Soviética, Altshuller e seus colaboradores desenvolveram a Teoria de Resolução de Problemas Criativos, TRIZ.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"></div>A teoria, em seu lado prático, pode ser considerada tanto uma metodologia como uma ferramenta, uma base de conhecimentos (Knowledge Base) e uma tecnologia baseada em modelos para a geração de idéias inovadoras, solução de problemas e desenvolvimento de novos produtos ou serviços. É uma metodologia padronizada destinada à resolução de problemas de natureza diversificada em áreas do conhecimento onde predominam dispositivos técnicos, mas aplicável também na solução de problemas que ocorrem em vários campos como Administração, Publicidade, Pedagogia, etc.<br />
Podendo ser usado isoladamente ou como complemento de outras ferramentas destinadas à Criatividade e Inovação, o método TRIZ fornece ferramentas importantes para a formulação e solução de problemas, análise sistêmica, análise de falhas e padrões de evolução de sistemas técnicos [tanto como-são (as-is) ou como-seriam (could-be)]. <br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Em contraste com técnicas como <i>brainstorming</i>, (que se baseia na geração aleatória de idéias), TRIZ tem por objetivo criar uma abordagem científica estruturada e algorítmica para invenção de novos sistemas, assim como para o refinamento e aperfeiçoamento de sistemas antigos.<br />
<br />
<span lang="EN">Esta metodologia tem sido alvo de intensos estudos no ocidente, principalmente nos EEUU, mas já é utilizada amplamente também no Brasil. S</span>eu uso tem se propagado como instrumento complementar nas técnicas e abordagens para o desenvolvimento de novos produtos, em que o QFD, Quality Function Deployment (Desdobramento das Funções de Qualidade, originalmente desenvolvido por Yoji Akao no Japão), método em que existe predominância em se ouvir a voz dos clientes para o desenvolvimento de novos produtos.<br />
<b><br />
</b><br />
<b>PROBLEMAS ROTINEIROS E PROBLEMAS CRIATIVOS</b><br />
<b> <br />
</b><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>O que é Solução Criativa de Problemas?<br />
<br />
<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Esta pergunta nos leva a considerações quanto aos conceitos de <b>intuição e procedimentos heurísticos</b> - procedimentos não baseados em algoritmos, do tipo dos que usamos para resolver problemas no dia-a-dia.<br />
Na maioria das ocasiões em que tentamos resolver um problema pela primeira vez, o que fazemos é improvisar soluções - escolhemos um caminho dentre as várias alternativas que se nos afiguram mais apropriadas, e assim, de maneira heurística, isto é, por meio de tentativa-e-erro, resolvemos a maior parte das dificuldades que surgem, percorrendo passo a passo as etapas que nos levam à solução ou a uma situação próxima a ela. Nas vezes seguintes, se tivermos de solucionar o mesmo problema ou outros semelhantes, procuramos otimizar a experiência já adquirida e, pela força do hábito e da experiência, superar as dificuldades subseqüentes.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Em nossas atividades diárias, é comum nos depararmos com problemas rotineiros e problemas criativos e, geralmente, para resolvê-los, agimos quase sempre por etapas, passo-a-passo.<br />
<br />
O alvo da Metodologia TRIZ está nos problemas que requerem criatividade e inovação. Muitos problemas que surgem são ROTINEIROS, a cuja solução se pode chegar se todas as etapas ou passos críticos são conhecidos; entretanto, se existir um passo denominado CRÍTICO e se o problema não puder ser resolvido sem ele, então TRIZ poderá dele se ocupar.<br />
É por esta razão que dizemos que o método TRIZ é uma ferramenta aplicável à classe dos denominados PROBLEMAS CRIATIVOS.</div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
Geralmente, os métodos em que se empregam métodos de tentativa-e-erro não são abordados em TRIZ. Estes se denominam problemas heurísticos, que fazem uso da HEURÍSTICA para resolução de problemas rotineiros. Na Ciência da Computação, problemas que dela se utilizam situam-se no âmbito da Inteligência Artificial (AI). Fora da Inteligência Artificial, no entanto, a resolução de problemas de rotina pode ser automatizada por computadores através de ALGORÍTIMOS, mediante programação.<br />
<br />
Os PROBLEMAS CRIATIVOS abordados por TRIZ são do tipo <i>não rotineiros</i>, isto é, aqueles em que <i>pelo menos uma etapa capaz de levar à solução não</i> é conhecida. Em geral, sua principal característica é que, no caminho da solução, existe pelo menos uma etapa em que ou existem conflitos para se chegar a ela, duas condições opostas do ponto de vista físico devem coesistir ou a solução inexiste, devendo então ser criada.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Devemos nos lembrar que estamos aqui considerando em primeiro lugar a RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS TÉCNICOS e que, portanto, para estes problemas, soluções técnicas são desejáveis.<br />
No entanto, problemas que se refiram ao desenvolvimento de novos serviços ou atividades administrativas também podem ser considerados, desde que enquadrados dentro dos mesmos princípios levantados por Altshuller em seu método.<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Kalevi Rantanen e Ellen Domb, em seu livro recentemente publicado sobre TRIZ, <b><a href="http://www.amazon.com/Simplified-TRIZ-Applications-Manufacturing-Professionals/dp/1420062735/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1296238736&sr=8-1">Simplified TRIZ</a></b>, adotaram um método prático e fácil para o uso da metodologia.<br />
O método desenvolvido por Altshuller caracteriza uma das formas para se chegar à Inovação através da criatividade, e compreende os seguintes conceitos, que serão explicados mais adiante:<o:p></o:p></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Análise de Contradições</b><br />
A resolução de um problema técnico leva geralmente à remoção de uma contradição. <o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Recursos</b><br />
Os recursos a utilizar podem ser aqueles que não são percebidos de imediato ou outros disponíveis no ambiente e também recursos físicos, financeiros, humanos, de energia ou outras propriedades capazes de resolver as contradições do sistema.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Idealidade</b><br />
Os sistemas físicos e técnicos analisados segundo o método TRIZ geralmente evoluem para um sistema ideal, isto é, um resultado final ideal pode ser alcançado quando a contradição física é removida.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leis de Evolução dos Sistemas</b><br />
Os sistemas evoluem de acordo com certas características, "patterns", de modo não acidental. Os sistemas podem evoluir de muitas maneiras, as quais favorecem a obtenção de novas idéias que inclusive permitem prever sua evolução.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princípios Inovadores</b><br />
Estes princípios, em número de 40, fornecem elementos essenciais para a inovação e foram estabelecidos originalmente por Altschuller e colaboradores em suas pesquisas originais.</li>
</ul><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Em seu livro, Rantanen e Domb apresentam de forma clara e ilustrada estes 40 princípios. Na Internet eles podem ser acessados em <a href="http://triz40.com/aff_Principles.htm#">http://triz40.com/aff_Principles.htm#</a>.<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Detalhes do Método <br />
<br />
<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 - Análise de Contradições<br />
<br />
<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Para criação do método TRIZ, Altschuller e seus colaboradores pesquisaram mais de 200.000 patentes visando nelas encontrar tendências que pudessem garantir um caminho seguro para o desenvolvimento de novas idéias e invenções. Com este trabalho, este engenheiro Russo chegou a conclusões bastante interessantes que vieram constituir-se no cerne de seu método relativo à Criatividade e Inovação.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">A maior parte dos problemas criativos está relacionada à superação de uma CONTRADIÇÃO, isto é, a uma solução que supere uma contradição na colocação do problema. Podemos encontrar contradições como um dos elementos essenciais ao salto entre se contentar com o que existe e a criação de uma solução inovadora, de algo inteiramente novo e capaz levar o autor a ter seus direitos autorais assegurados, ou seja, de registrar uma patente.<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Examinemos o exemplo citado por Kalevi Rantanen & Ellen Domb em seu livro, Simplified Triz.<br />
Trata-se de projetar um machado (<b>Ferramenta</b>) que possua peso reduzido e excelente características de corte da lenha (<b>Objeto</b>). Aqui, o aumento do peso do machado, através de uso de uma lâmina de aço mais pesada e maior, embora possa levar a um corte mais eficiente, constitui-se em um problema para o lenhador, pois exigirá sempre um maior esforço físico que o uso de um machado mais leve, que requer menor esforço na movimentação. A proposta de se projetar um machado leve, mas eficiente, se inicia com uma contradição, e requer o uso de recursos inerentes ou próximos ao sistema: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">como superar a contradição existente entre a inércia (peso maior) e o esforço muscular maior, para mais eficiência de corte?</b> Não seria muito mais interessante termos <b>mais eficiência no corte e menor esforço no uso da ferramenta</b>?<br />
Veremos em breve que este problema, que possui elementos conflitantes ou contraditórios em sua solução, por meio do método TRIZ pode levar a uma solução comercial viável muito interessante e que já existe!<br />
Trata-se do machado patenteado por Karl S. Ronnholme (<a href="http://www.google.com/patents?id=x60pAAAAEBAJ&printsec=claims&zoom=4#v=onepage&q&f=false">Patente de No. D362795 Departamento de Patentes dos USA, 1994</a>) e hoje comercializado pela empresa Fiskars.<br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEokSFOvxINXhDeF3hik4q0Xcj4cSjOsxD4qF0tmfIybFE8HgWYuCXS19l8rWJlk6QwDFiTVUHbcA4HcUTEkv3yyUNVxa_wmSU-HwXobwwDgxLwWiIlRKMYufLeGXpkDE1j9uHyoUbgePq/s1600/Machado_Fiskar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEokSFOvxINXhDeF3hik4q0Xcj4cSjOsxD4qF0tmfIybFE8HgWYuCXS19l8rWJlk6QwDFiTVUHbcA4HcUTEkv3yyUNVxa_wmSU-HwXobwwDgxLwWiIlRKMYufLeGXpkDE1j9uHyoUbgePq/s400/Machado_Fiskar.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
<span lang="EN-US"><span lang="PT-BR"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</span></span><br />
<span lang="EN-US"><span lang="PT-BR">Fig. 1 - Acima, o machado Fiskar da Série X, de cabo oco em fibra de carbono, um dos muitos modelos comercializados pela empresa ( <span lang="EN-US"><a href="http://www2.fiskars.com/Products/Yard-and-Garden/Axes-and-Striking"><span lang="PT-BR">http://www2.fiskars.com/Products/Yard-and-Garden/Axes-and-Striking</span></a></span>. Veja, nesta mesma página, o filme completo sobre esta excelente e premiada ferramenta, embora tão simples.<br />
<br />
</span></span>Este machado foi projetado de modo que o centro de gravidade e toda a energia cinética, quando ele descreve o movimento no ar, são transferidos para a cabeça metálica de corte. A composição do braço do machado, em fibra de carbono leve e resistente, propicia este movimento com o mínimo de esforço.<br />
Para se chegar a este resultado, a solução foi obtida por meio do método TRIZ, o qual utilizou uma outra alternativa para construção do cabo. Como veremos, este se constitui hoje em uma evolução do princípio básico utilizado, o <b>Princípio da Idealidade</b>, ou evolução para uma solução ideal.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Para melhor compreender como ele foi concebido e patenteado, detalhemos o item 2, relativo ao conceito de Recursos Disponíveis.<br />
<br />
<b>2 -</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Recursos Disponíveis</b>:<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Segundo TRIZ, “Os recursos a utilizar podem ser aqueles que não são percebidos de imediato ou outros disponíveis no ambiente circunvizinho, e também físicos, financeiros, humanos, de energia ou outras propriedades capazes de resolver as contradições do sistema.”<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Os poucos recursos físicos existentes para se criar um machado mais eficiente situam-se na própria ferramenta (machado), no objeto (lenha) ou no meio ambiente a seu redor.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Observemos que um lenhador bem treinado e experiente, que não deixa de ser também um recurso, poderia influir na seleção, mas deixaremos este elemento de fora do sistema, visto não ser um achado universal a existência de bons profissionais, e esta consideração contribuiria pouco no desenvolvimento de um machado padrão de alta eficiência.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O recurso inerente ao sistema que foi usado e patenteado pela empresa Finlandeza Fiskar <b>faz parte do sistema e está no meio ambiente – o ar!</b> O cabo oco e de fibra de carbono possibilita a inclusão de uma característica física insuspeitada em um machado: a transferência do centro de gravidade que, em geral, situa-se a cerca de 2/3 da empunhadura, para a ponta do mesmo, a lâmina de corte, aumentando assim sua eficiência, e reduzindo ao mesmo tempo o esforço do usuário.<br />
<br />
Como veremos mais adiante, a solução obtida está dentre aquelas recomendadas pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tabela dos 40 Princípios</b> de Altshuller, o de número 29, que diz:<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>Princípio 29 – Pneumática e Hidráulica</b>: Use gás ou liquido como parte de um objeto ou sistema, em vez de partes sólidas (Como por ex., dispositivos infláveis, cheios de líquido, colchões de ar, hidrostática, reatividade hidráulica).<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3 - Idealidade (Resultado Final Ideal)</b>:<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Por meio do uso de recursos, como fizemos acima, pudemos remover a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">contradição</b>, e alcançar assim o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">resultado final ideal</b>, com grande aumento da eficiência do instrumento. <br />
<br />
Recapitulando o que vimos, a busca de uma solução criativa está em que a machadada deverá se tornar mais forte, mas ao mesmo tempo, o machado deverá se tornar fácil de ser usado, ou seja, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">machado deverá ser mais pesado, mas ao mesmo tempo, mais leve</b>!<br />
Nisto se situa a contradição que deverá ser superada, e o foi efetivamente neste caso.<br />
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">resultado final ideal</b> pode então ser descrito assim: algo pode mudar as características físicas do machado, de modo que ele seja ao mesmo tempo leve e pesado, com o duplo propósito de fazer com que a machadada seja mais forte sem reduzir a facilidade de uso. O cabo oco fornece esta qualidade inesperada com auxílio do <b>Princípio 29</b>. O efeito do corte da lenha é mais eficiente, o que poderia ser interpretado como resultado de um peso maior da ferramenta, embora ela seja mais leve e fácil de usar (Simplified TRIZ, obra citada, pg. 15). Uma bela solução, patenteada pela Fiskar!<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Muitas vezes, estes três princípios são suficientes para se desenvolver uma solução inovadora aplicável a um produto ou serviço, mas geralmente não são suficientes, requerendo o uso das duas propriedades restantes, P<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">adrões de Evolução</b> e <b>P</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">rincípios Inovadores</b>.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4 - Padrões de Evolução<br />
<br />
<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Os padrões de evolução constantes da metodologia TRIZ nos levam a fazer uso de quaisquer recursos associados aos sistemas em consideração, podendo ser propriedades como tamanho, peso, velocidade, flexibilidade, cor, transparência e outras qualidades. Alguns padrões de evolução, se considerados, podem ocasionar o surgimento de novas propriedades, as quais permitem que sejam criadas famílias inteiras de novos instrumentos ou serviços, conforme o caso.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">No exemplo do machado, podemos considerar transições, estas do nível macro para micro, algo como um machado formado por partículas! O exemplo típico disto é o jato de areia, que pode ser usado para limpeza de paredes: micro-partículas de areia sendo utilizadas para limpeza de superfícies, não mais para o corte de lenha, mas para desbastar e limpar superfícies. Também poderíamos evoluir ainda mais, para o nível atômico ou de radiação, ou mais precisamente para o nível quântico: o laser, para uso eficiente do corte em fazendas e tecidos: é mais fácil realizar o corte de um conjunto de tecidos jeans em camadas com laser do que com uma lâmina ou tesoura. Assim, da idéia da criação de um machado eficiente por meio de TRIZ, chegamos facilmente ao método quântico: o laser, como ferramenta de corte, é tão usado hoje em dia como instrumento cirúrgico que nos dispensamos aqui de maiores considerações.<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Um excelente artigo sobre Padrões de Evolução, um dos elementos nucleares de TRIZ segundo o viés tecnológico, encontra-se no artigo de Boris Zlotin and Alla Zusman, da Ideation International, “<a href="http://www.metodolog.ru/00815/00815.html">Patterns of Evolution: Recent Findings on Structure and Origin</a>”.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US">Segundo Zlotin, citando Altshuller:<br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US"> “A formulated pattern must not only be informative (describing how systems evolve) but must be prognostic, making it possible to predict the directions in which a given system would evolve; and instrumental, helping to realize these directions and ultimately control the system’s evolution”.<br />
<br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5 - Princípios Inovadores<br />
<br />
</b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Os Princípios Inovadores, em número de 40, com suas respectivas indicações de solução, podem ser acessados em: <a href="http://triz40.com/aff_Principles.htm#">http://triz40.com/aff_Principles.htm#</a>, site já anteriormente indicado.<br />
<br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Recapitulando o que vimos, temos o modelo acima, que inclui quatro conceitos importantes: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Contradição</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Recursos</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Resultado Final Ideal</b> e os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padrões de Evolução</b>. No entanto, em geral, estes princípios não são, em geral, suficientes. Os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padrões de Evolução</b> do sistema podem sugerir uma idéia vaga da solução, e nós precisaremos de características mais específicas.<br />
Os 40 <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princípios Inovadores</b> são os elementos que nos informam o que significam os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padrões de Evolução</b> e que nos auxiliam a interpretá-los, tendo em vista qualquer problema em particular.</div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Relativamente ao que já foi esclarecido sobre Contradições, devemos mencionar que em TRIZ temos dois tipos de Contradições, conforme citado em Simplified Triz e em <span lang="EN-US"><a href="http://www.mindtools.com/pages/article/newCT_92.htm"><span lang="PT-BR">http://www.mindtools.com/pages/article/newCT_92.htm</span></a></span>): <o:p></o:p></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Contradições Técnicas</b><br />
<br />
As <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Contradições Técnicas</b> são aquelas pertencentes à engenharia clássica, e surgem geralmente em termos de “trade-offs”, isto é, de escolha de uma ou outra alternativa para solução do problema, como por exemplo:<br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></li>
<ul type="circle"><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level2 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O produto torna-se mais resistente (bom), mas mais pesado (ruim);<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level2 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O serviço pode ser oferecido para cada cliente – customizado - (bom), mas se torna mais caro (ruim)<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level2 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O treinamento oferecido pelas empresas em aulas fora do expediente de trabalho é eficiente (bom), mas mantém os empregados afastados do serviço (ruim).<br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></li>
</ul><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Contradições Inerentes</b><br />
<br />
São aquelas em que, como o nome indica, estão associadas ao fato de que o sistema considerado as possui de modo simultâneo, inerentemente, como por exemplo:<br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></li>
<ul type="circle"><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level2 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Um software deve oferecer soluções adequadas para resolver todos os problemas a que se aplica, mas será mais difícil de aprender.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level2 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O café dever ser quente ao ser servido, mas frio o bastante para não queimar o palato do consumidor.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l1 level2 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O treinamento deverá ser profundo e de longa duração, mas não deverá tomar muito tempo dos empregados durante o expediente de trabalho.<o:p></o:p></li>
</ul></ul><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Abaixo damos alguns exemplos do uso de alguns dos 40 princípios e de suas respectivas soluções:<br />
<br />
<b><span style="color: #505050; font-size: 13.5pt; letter-spacing: -0.4pt;"><o:p></o:p></span></b></div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 7.5pt; width: 458px;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td style="background: #E36313; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" width="50%"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span lang="EN-US" style="color: white;">Principio<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="background: #E36313; border-left: none; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-left-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" width="50%"><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span lang="EN-US" style="color: white;">Solução<o:p></o:p></span></b></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;"> <td style="border-top: none; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Segmentação (Dividir um objeto em partes independentes)<o:p></o:p></div></td> <td style="border-bottom: solid silver 1.0pt; border-left: none; border-right: solid silver 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-left-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Envolver o queijo em fatias por meio de envelopes ou blocos individuais (Polenguinho)<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;"> <td style="border-top: none; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Qualidade local (Fornecer diferentes versões para usos distintos)<o:p></o:p></div></td> <td style="border-bottom: solid silver 1.0pt; border-left: none; border-right: solid silver 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-left-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">“Edições para adultos” dos livros de Harry Potter<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;"> <td style="border-top: none; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Universalidade (Fazer com que um objeto possa realizar múltiplas funções)<o:p></o:p></div></td> <td style="border-bottom: solid silver 1.0pt; border-left: none; border-right: solid silver 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-left-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Comercialização de chocolate ou requeijão em copos de vidro, de modo que o copo possa posteriormente ser usado para bebidas.<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;"> <td style="border-top: none; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Bonecas encaixadas (Bonecas Russas, tipo Matrioshka)</div></td> <td style="border-bottom: solid silver 1.0pt; border-left: none; border-right: solid silver 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-left-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Lojas dentro de lojas, como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">coffee shops</i> em livrarias.<br />
Outro exemplo interessante são as cadeiras para piscinas ou lazer, que podem ser empilhadas umas sobre as outras mediante encaixe, facilitando armazenamento e transporte.<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td style="border-top: none; border: solid silver 1.0pt; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Outra dimensão (Inclinar e reorientar um objeto)<o:p></o:p></div></td> <td style="border-bottom: solid silver 1.0pt; border-left: none; border-right: solid silver 1.0pt; border-top: none; mso-border-alt: solid silver .75pt; mso-border-left-alt: solid silver .75pt; mso-border-top-alt: solid silver .75pt; padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; width: 50.0%;" valign="top" width="50%"><div class="MsoNormal">Numa garagem, suspender e guardar bicicletas suspensas junto ao teto, horizontalmente quanto à sua superfície.<br />
Em montadoras de automóveis, o transporte dos veículos de um setor de montagem para outro realizado através de correias transportadoras junto ao teto, para não ocupar espaço.<o:p></o:p></div></td> </tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US"><b>Outros Conceitos e Ferramentas</b><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US">(Ref. Simplified TRIZ – New Problem Solving Applications for Engineers and Manufacturing Professionals”, de Kalevi Rantanen e Ellen Domb, Ed. </span>Auerbach Publications, USA, 2008, 2a. Edição, Pg. 19).<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Em seu livro, os autores acrescentam mais outros quatro elementos, a saber:<o:p></o:p></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>ARIZ:</b> Algorithm for Inventive Problem Solving: trata-se de um guia passo-a-passo para resolução de contradições;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>Padrões (Standards)</b> – São soluções padronizadas, em número de 76, para se transformar o sistema considerado. Foram publicadas originalmente por Altshuller em 1978;<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>Efeitos:</b> São referentes a uma base de dados de propriedades e transformações técnicas abordando propriedades físicas, químicas, mecânicas, biológicas, geométricas e outras características que podem ser usadas para resolução de problemas criativos. Uma base de dados desta natureza, ilustrada com exemplos animados e uma das melhores existentes na Internet, da empresa Creax, acha-se em: <span lang="EN-US"><a href="http://function.creax.com/"><span lang="PT-BR">http://function.creax.com/</span></a></span><o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b>Software auxiliar para uso de TRIZ:</b><br />
Sugerimos visitar na Internet a <a href="http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/triz_numa.html">página de Marco Aurélio de Carvalho e Nelson Back</a> para informações detalhadas.<br />
Abaixo indicamos alguns sites que oferecem aplicativos para TRIZ:<o:p></o:p></li>
<ul type="circle"><li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level2 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US">Creax: Innovation Suite 3.1, em <a href="http://www.creaxinnovationsuite.com/">http://www.creaxinnovationsuite.com/</a></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level2 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US">Ideation International: <a href="http://www.ideationtriz.com/">http://www.ideationtriz.com/</a></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; mso-list: l0 level2 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span lang="EN-US">Invention Machine, em <a href="http://inventionmachine.com/">http://inventionmachine.com/</a></span></li>
</ul></ul><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">O modelo de Rantanen & Domb apresentado na página 19 de seu livro, nos dá uma visão integral do método TRIZ atual, denominado <b>Modern Triz</b>.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">Este modelo segue algumas recomendações da psicologia cognitiva, com recomendações da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt">Teoria da Gestalt </a>sobre aprendizado e, segundo seus autores, visa a uma assimilação mais rápida do método e uma visão abrangente do mesmo, em que a exposição de uma visão global inicial é a melhor forma de introduzir este assunto para iniciantes.</div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leituras Complementares:<br />
<br />
<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">1. <a href="http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI137046-16642,00-NAO+PRECISA+SER+UM+GENIO.html">“Não Precisa Ser Um Gênio”</a>, artigo publicado por Clemente Nóbrega e Adriano Lima na Revista Época & Negócios, 2010.<br />
2. The TRIZ Journal - <a href="http://www.triz-journal.com/archives/contradiction_matrix/">A Matriz de Contradições e os 40 Princípios</a>.<br />
3. <a href="http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/triz_numa.html">TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de Problemas</a><br />
<br />
(*) Devemos salientar aqui as dificuldades para se encontrar uma tradução em Português para a sigla TRIZ.<br />
Alguns especialistas traduzem-na como sendo referente a TRIZ - Teoria para Resolução de Problemas Criativos, e outros como TRIZ - Teoria para a Resolução Criativa de Problemas. Adotamos aqui a primeira tradução, mas desde que os princípios metodológicos da teoria sejam compreendidos, acreditamos que qualquer das denominações pode ser usada.<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><b>Resumo Biográfico de Genrikh Saulovich Altshuller, autor do Método TRIZ:<o:p></o:p></b></div></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Genrikh Saulovich Altshuller (15 de Outubro, 1926 - 24 de Setembro, 1998), pseudônimo Genrikh Altov, nascido em Tashkent, Russia, foi o criador da Teoriya Resheniya Izobretatelskir Zadatch (TEORIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS CRIATIVOS, ou TRIZ em Russo, <span lang="EN">Теория</span><span lang="EN"> </span><span lang="EN">решения</span><span lang="EN"> </span><span lang="EN">изобретательских</span><span lang="EN"> </span><span lang="EN">задач</span>), em Inglês denominada Theory of Inventive Problem Solving (TIPS).</div></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span lang="EN">Ex-auxiliar de um escritório de patentes na antiga União Soviética, Altshuller dedicou-se a pesquisas para encontrar regras genéricas que poderiam explicar a criação de novas idéias possíveis de serem patenteadas.</span></div></div><br />
<br />
</div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-21755995929681068112011-01-24T10:14:00.000-08:002011-01-24T11:23:32.328-08:00As Invenções de Leonardo Da VinciQuais seriam as invenções de Leonardo Da Vinci se vivesse em nosso tempo?<br />
Talvez nem precisasse de conhecer TRIZ para conceber um novo tipo de transporte ou... até um novo iPad!<br />
Conheça detalhes da vida e das criações deste inventor e artista extraordinário <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Da_vinci">em uma das páginas mais completas da Wikipedia</a>, mas leia também este livro:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyphenhyphenfAS2wZx0-8L4GKlCeKdQBcXunig5MeudcfmibZ36PprPtLbJqM50GFQ9NaT_p9lwZ_xCJRvgffdH6HE0B63GKWukHafX3pcTHerEcg6hGNsB-b39HevIaDJlXNQWXYTDFfezfOqRjdc/s1600/leonardo-da-vinci-revealed.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyphenhyphenfAS2wZx0-8L4GKlCeKdQBcXunig5MeudcfmibZ36PprPtLbJqM50GFQ9NaT_p9lwZ_xCJRvgffdH6HE0B63GKWukHafX3pcTHerEcg6hGNsB-b39HevIaDJlXNQWXYTDFfezfOqRjdc/s200/leonardo-da-vinci-revealed.jpg" width="167" /></a></div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-72092221838578591012011-01-24T06:49:00.000-08:002011-01-24T09:12:02.645-08:00Desenvolvimento Estruturado de Produtos e Sistemas - Conceitos básicos de TRIZ em cinco etapas fundamentaisA releitura do livro de Kalevi Rantanen e Ellen Domb, "Simplified Triz", está chegando ao final, mas mesmo antes de termina-la, gostaria de lembrar alguns pontos importantes salientados pelos autores para o emprego da metodologia TRIZ.<br />
O método utilizado no livro compreende os seguintes passos:<br />
1 - Análise de contradições<br />
A resolução de um problema técnico leva geralmente à remoção de uma contradição. <br />
2 - Recursos<br />
Os recursos a utilizar podem ser aqueles que não são percebidos de imediato ou outros disponíveis no ambiente, e também físicos, financeiros, humanos, de energia ou outras propriedades capazes de resolver as contradições do sistema.<br />
3 - Idealidade<br />
Os sistemas físicos e técnicos analisados segundo o método TRIZ geralmente evoluem para o sistema ideal, isto é, um resultado final ideal pode ser alcançado quando a contradição física é removida.<br />
4 - Leis de Evolução dos sistemas<br />
Os sistemas evoluem de acordo com certas características, "patterns", de modo não acidental. Os sistemas podem evoluir de muitas maneiras, as quais favorecem a obtenção de novas idéias que inclusive permitem prever sua evolução.<br />
5 - Princípios inovadores<br />
Estes princípios fornecem elementos essenciais para a inovação. São em número de 40, nem mais nem menos, e foram estabelecidos originalmente por Altschuller e colaboradores em suas pesquisas originais.<br />
O livro de Rantanen e Domb apresenta de forma clara e ilustrada estes princípios.<br />
<br />
Os 40 principios de TRIZ acima citados podem ser acessados em http://triz40.com/aff_Principles.htm#Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-69943144365016419092011-01-16T06:41:00.000-08:002011-01-24T05:34:59.264-08:00TRIZ SimplificadoEstou relendo nestas férias o excelente livro de Kalevi Rantanen e Ellen Domb, "<a href="http://www.amazon.com/Simplified-TRIZ-Applications-Manufacturing-Professionals/dp/1420062735/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1295188863&sr=8-1">Simplified TRIZ" - New Problem Solving Applications for Engineers and Manufacturing Professionals</a>".<br />
Trata-se de um excelente livro versando sobre criatividade e inovação segundo os métodos estruturados concebidos pelo engenheiro russo Genrich Saulovich Altshuller (1926-1988) e que fizeram de seu método para o desenvolvimento de novos produtos uma prática essencial para muitas organizações e indivíduos criativos.<br />
Conheço diversas metodologias, complementares ou não, para utilização em empresas que tenham por objetivo proporcionar o surgimento de novas idéias e produtos, mas nada se compara ao método de Altshuller.<br />
Futuramente pretendo comentar sobre esta releitura, assim como outros temas relativos a este assunto.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-67129415279920041432010-08-22T17:48:00.000-07:002010-08-22T17:56:24.021-07:00Eletrônica Orgânica: A Próxima Revolução Tecnológica em Energia e ComunicaçõesAcesse <a href="http://www.sap-tv.com/next-big-thing-organic-electronics/6434">neste link a uma produção da SAP.TV</a> que, em parceria com a Basf e a Universidade de Heidelberg na Alemanha, vem desenvolvendo esta nova tecnologia: Eletrônica Orgânica. Veja aqui como será uma das formas da TV do futuro, simplesmente colada no vidro de uma das janelas da sala de sua casa.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-31097756922690527902010-08-09T12:01:00.000-07:002010-08-09T12:02:05.949-07:00Guia Prático de Apoio à Inovação - Medida ProvisóriaA ANPEI, Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras acaba de publicar novas orientações para as empresas brasileiras afiliadas.<br />
<a href="http://proinova.anpei.org.br/Home.htm">Segundo a ANPEI</a>, a subvenção econômica à inovação não terá mais incidência de impostos. Em notícia hoje publicada, que chegou hoje a meu email, relativa à Medida Provisória do Governo, pode-se ler:<br />
<br />
"Por meio da Medida Provisória 497, editada em 27 de julho, o governo federal definiu que serão excluídos da base de cálculo de tributos os recursos recebidos pelas empresas a título de subvenção econômica para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A subvenção governamental (recursos públicos federais não reembolsáveis) para atividades de P,D&I está prevista na Lei de Inovação (Lei 10.973) e na Lei do Bem (Lei 11.196).<br />
De acordo com MP, as subvenções governamentais destinadas à pesquisa não serão computadas para fins de determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.<br />
Pela metodologia anterior, a empresa tinha a subvenção tributada como receita. Quando ela não conseguia usar todo valor recebido durante o ano-calendário, o montante não utilizado acabava por compor sua base tributável e impactar o fluxo de caixa.<br />
Com a mudança, os valores serão ingressados sem tributação. A estimativa de renúncia desta medida até o final de ano é de R$ 67,62 milhões.<br />
Para mais informações acesse a integra da Medida Provisória." <br />
<br />
Para saber mais sobre os incentivos fiscais previstos na Lei do Bem, veja as páginas 34 e 35 do Guia Prático de Apoio à Inovação.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-9362727928969066182010-08-01T08:17:00.000-07:002010-08-01T08:19:57.106-07:00Mobilidade Sustentável: Honda inicia operação de seu novo protótipo de estação solar para geração de HidrogênioEstação Solar para sistemas automotivos acionados por Células a Combustível<br />
<br />
A Honda Motor Corporation divulgou recentemente que iniciou a operação de um protótipo solar da estação geradora de Hidrogênio de nova geração em seu centro de pesquisas e desenvolvimento de Los Angeles. O dispositivo tem como objetivo ser utilizado para reabastecimento noturno de veículos eléctricos acionados por célula a combustível. Segundo a empresa, a estação foi projetada como uma única unidade integrada, que poderia ser instalada na garagem do usuário e seria capaz de produzir hidrogênio suficiente (0.5kg) através de funcionamento noturno por oito horas e uma contrapartida de funcionamento diário totalizando até 10.000 milhas por ano para um veículo eléctrico movido a célula combustível. O sistema solar precedente da estação de hidrogênio exigia um eletrolizador e uma unidade separada do compressor para criar hidrogênio de alta pressão, sendo o compressor o componente o maior e mais caro e a eficiência do sistema era reduzida. Projetado para uma operação por oito horas para encher lentamente o tanque de um veículo eléctrico movido a célula combustível, a estação solar de hidrogênio reabasteceria o veículo para uma condução diária típica. Com a nova estação, a pureza do hidrogênio gerado ajustou-se às especificações mais elevadas SAE (J2719) e ISO (14687). A nova estação solar de hidrogênio empregará a mesma matriz de 48 paneis, 6.0 kW, usada no sistema precedente. A disposição utiliza células solares de película fina composta de Cobre, Índio, Gálio e Selênio (CIGS) produzidas pela Honda Soltec Co., uma subsidiária da qual a Honda é proprietária e que se destina a produzir células solares voltadas para geração eficiente de eletricidade renovável.<br />
<br />
As células solares originais da Honda reduzem a quantidade de CO2 gerada durante a produção em comparação às células solares convencionais, explicaram os engenheiros da Honda. A empresa declarou que a estação foi projetada suportar as necessidades dos futuros proprietários de veículos eléctricos movidos por células a combustível, e foi igualmente projetada para complementar uma rede pública de estações rápidas de produção de hidrogênio. (Fonte: Fuel Cell Today, 21/06/2010).<br />
Para mais informações sobre sistemas automotivos acionados a Hidrogênio visite nosso blog <a href="http://hicel.wordpress.com/">http://hicel.wordpress.com/</a> <br />
Abaixo, o <a href="http://automobiles.honda.com/fcx-clarity/">Honda FCX Clarity</a>, movido a Células a Combustível - Hidrogênio, e vista do chassis aberto do veículo, revolucionário sobre todos os aspectos.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDQS7RA4GnkhLuKFkmtyBKxQKxeQ37b6NWjO7JZDEYj_2-zYfu7OKJfGp__bZBFJF8iaNfOUNWyJjM9kEOd5oVYXeJkSu51ym5XsjuFleiU_U16zSJxyAmtX4pz-dEAF-Lly7Rvj03uOIz/s1600/honda_fcx-798174_clarity.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDQS7RA4GnkhLuKFkmtyBKxQKxeQ37b6NWjO7JZDEYj_2-zYfu7OKJfGp__bZBFJF8iaNfOUNWyJjM9kEOd5oVYXeJkSu51ym5XsjuFleiU_U16zSJxyAmtX4pz-dEAF-Lly7Rvj03uOIz/s320/honda_fcx-798174_clarity.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA-wtZi70KQAfLHqrGaQXf62U6dU-4EDa6VZ_YvPCrANiMzdX8N-MgqJADeCGvaOsMY6-gitkwfrXivA8nfayacxCHfA2MzABW_PkuzKJpfHvDJMgCIAh_1QTnNgt4XIvfX9uqnf60EfBE/s1600/fcx.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA-wtZi70KQAfLHqrGaQXf62U6dU-4EDa6VZ_YvPCrANiMzdX8N-MgqJADeCGvaOsMY6-gitkwfrXivA8nfayacxCHfA2MzABW_PkuzKJpfHvDJMgCIAh_1QTnNgt4XIvfX9uqnf60EfBE/s320/fcx.jpg" /></a></div>Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-3441330622586441632010-07-15T15:19:00.000-07:002010-07-15T15:20:40.136-07:00Brasil desenvolve técnica para limpar petróleo no mar<a href="http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/767362-brasil-desenvolve-tecnica-para-limpar-petroleo-no-mar.shtml">Em 15/07/2010 - Folha de São Paulo - Ambiente e da Reuters, no Rio de Janeiro</a><br />
<br />
O recente derramamento de petróleo no mar devido ao acidente com a plataforma submarina da British Petroleum, ao que parece hoje estancado, ainda apresenta incontáveis problemas de contaminação ambiental como também com relação ao trabalho de remoção do óleo vazado. Uma notícia publicada hoje, 15/10, na <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/767362-brasil-desenvolve-tecnica-para-limpar-petroleo-no-mar.shtml">Folha de São Paulo Online</a>, na secção Ambiente, mostra como pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo técnicas específicas com a finalidade de proceder a limpeza de óleo derramado no mar:<br />
"O Brasil descobriu uma maneira simples e eficiente de retirar petróleo do mar após acidentes como o ocorrido com a BP, cujo método de limpeza foi criticado por biólogos e ambientalistas. <br />
No caso da BP, o óleo recolhido está sendo queimado, e dispersantes químicos estão sendo jogados no mar para diluir a mancha. <br />
Na solução brasileira, não apenas é possível retirar quase todo o petróleo derramado no mar como aproveitá-lo novamente, dizem pesquisadores. O método ainda aproveita a glicerina gerada pela crescente produção de biodiesel no país. <br />
O pulo do gato, segundo o professor do Instituto de Macromoléculas da UFRJ, Fernando Gomes de Souza Júnior, 35 anos, que liderou os estudos, foi transformar a glicerina produzida com o biodiesel em um material plástico o mais parecido possível com o petróleo, a partir de uma demanda do governo. <br />
"Hoje em dia são 100 mil toneladas por ano de sobra de glicerina. O governo tem investido em pesquisa para o uso dessa glicerina e um desses casos é o nosso", explicou à Reuters o professor capixaba que chegou há dois anos na UFRJ. <br />
A previsão é de que em 2013, quando a mistura do biodiesel ao diesel no Brasil será elevada dos atuais 4% para 5%, sejam produzidas 250 mil toneladas de glicerina, produto que já é utilizado em detergentes, sabonetes e cosméticos. <br />
"Por isso, consideramos esse produto viável comercialmente, porque a quantidade de glicerina que vai ser produzida é absurda e precisa de um destino para isso", afirmou.<br />
O método, testado com sucesso em laboratório e em processo de registro de patente, consiste em transformar a glicerina do biodiesel em pó, que é jogado sobre o petróleo derramado. A substância nessas condições se transforma em uma espécie de massa plástica flutuante. <br />
"Acontece um fenômeno natural entre o petróleo e esse plástico, a absorção, porque os dois são igualmente hidrofóbicos e se afastam juntos da água", explicou Souza Júnior. <br />
Cada tonelada de glicerina retira 23 toneladas de petróleo, informou. <br />
Para facilitar a retirada da mistura do mar, são acrescentadas partículas de ferro em escala nanométrica na massa plástica que pode ser então atraída por uma esteira magnetizada. <br />
O petróleo, retirado junto à glicerina, recebe uma carga de querosene para ser filtrado. <br />
"Na filtragem vai sair uma mistura de petróleo e querosene, isso pode ir para uma torre de destilação, ser fracionado, e seguir os processos petroquímicos convencionais", informou. <br />
Antes trabalhando com o óleo da castanha de caju, a pesquisa da UFRJ deslanchou após o governo incentivar projetos que aproveitassem a glicerina produzida pelo biodiesel, com objetivo de proteger a cadeia produtiva da glicerina animal.<br />
"Com isso, a gente não quebra a cadeia produtiva que já existe e ainda reaproveita tanto o petróleo retirado como a própria glicerina utilizada", avaliou, ressaltando que desde que foi iniciado o programa do biodiesel, o preço da glicerina vem caindo no mercado. <br />
Financiada em parte pela UFRJ, os direitos da tecnologia foram transferidos para a universidade, que poderá se encarregar pela eventual comercialização do sistema. <br />
Segundo Souza Júnior, uma fábrica para produção da glicerina usada no sistema pode ficar pronta em seis meses a partir do interesse de algum grupo em explorar a técnica".Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-23565524283504514772010-07-15T11:13:00.000-07:002010-07-15T11:13:58.449-07:00Empresa da Nova Zelândia cria par de pernas biônicas para paraplégicosDurante o lançamento, nesta quinta-feira, 15/07/2010, o aparelho foi testado por Hayden Allen, que é paraplégico. <a href="http://www1.folha.uol.com.br/bbc/767311-empresa-da-nova-zelandia-cria-pernas-bionicas-assista.shtml">Clique neste link para assistir</a>.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-40630493967963175092010-06-24T16:57:00.000-07:002010-06-24T17:03:46.180-07:00Uma edição mais recente do Guia Prático de Apoio à InovaçãoMesmo acreditando que você tenha acessado o link da postagem anterior sobre o Guia de Apoio à Inovação, como acabamos de ser informados por email sobre o lançamento da edição mais recente do <a href="http://proinova.anpei.org.br/Downloads.asp">Guia Prático de Apoio à Inovação da ANPEI</a>, sugerimos a você baixar esta versão.<br />
Se você lida com este assunto e sua empresa precisa inovar, não deixe de ler a nova edição do guia!Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8633693774051020199.post-73850429342958550682010-06-12T14:03:00.000-07:002010-06-12T14:03:26.924-07:00Guia Prático de Apoio à InovaçãoA ANPEI acaba de lançar seu novo Guia Prático de Apoio à Inovação.<br />
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) realizará no próximo dia 16, das 10h às 12h, Reunião Técnica sobre o programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Este programa é apresentado nas páginas 96 e 97 do Guia Prático de Apoio à Inovação.<br />
<a href="http://proinova.anpei.org.br/Home.htm">Clique aqui para acessá-lo e fazer o download</a>.Sylvio Silveira Santoshttp://www.blogger.com/profile/03531811978205356083noreply@blogger.com0